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ENSINAR A PARTILHAR

26 fev 2010 às 19:23

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O ensino secundário não prepara o aluno para o curso superior, pois exige-se dele um exame vestibular, caça-dinheiro inventado para beneficiar os donos dos cursinhos. O ingresso na universidade deveria ser uma seqüência natural. Se o vestibular é um exame selecionador, face à insuficiência de vagas, então que se construa salas maiores e se instale mais cadeiras. Vaga em escola não é mais que espaço e cadeiras para sentar. Que se faça escolas do tamanho de estádios. Porque um professor que fala para 50 fala para 500. O ensino à distância por via da internética já é um caminho para maior difusão do ensino convencional. Aprender ou não depende do querer de cada um. O mesmo se dá com os exames da Ordem dos Advogados. Tal exigência é um tabefe na eficiência das universidades.

Se a escola regular não prepara a pessoa nem para dar seqüência ao seu estudo e também não lhe ensina uma profissão, muito menos a prepara para as relações da vida. Enche-a de conhecimentos mas não lhe ensina a sabedoria. Pode formar um intelectual mas não um sábio, porque não o ensina a ser responsável diante da vida e nem dele próprio.

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A escola em parte, e na continuidade a família e a igreja – os três grandes pilares de formação do indivíduo – são as responsáveis por gerar esse homem trôpego que chegou ao terceiro milênio desencontrado consigo mesmo e que nem sabe porque veio ao mundo. Espera-se, desse tripé, que forme um homem novo, liberto, que aprenda a amar a si mesmo para poder amar os semelhantes; um homem que finque os alicerces de uma nova sociedade, menos competitiva, mais compartilhada e mais solidária.

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Se aquelas três instituições produzirem um homem menos estrategista e mais participante, que pense em si mesmo mas também no coletivo, o mais de bom virá como natural conseqüência. Assim, tudo o que ele aprender a fazer, o fará bem. O que os mestres e outros conselheiros passam para os alunos é que o mundo ``lá fora´´ (onde fica esse lugar?!) é de competição, e que o mais forte vencerá, sem explicar o conceito de forte. Então todos saem dali se digladiando e buscando `levar vantagem em tudo´. Hoje, todos os cursos para empresários ensinam a política da competição. A propaganda de produtos menciona insistentemente a concorrência.

O que somos é o resultado do que nos ensinaram, e o que serão amanhã as crianças de hoje é o que os adultos lhe passarem. Há uma grande oportunidade para o avanço da humanidade, e não apenas pela tecnologia mas pela mudança de comportamento, de forma a que o mundo se torne melhor por via de cada indivíduo. A escola, a família e a igreja precisam rever seu modelo, voltando-se para preocupações como formar um novo cidadão, honesto, solidário, consciente e feliz e preocupado também com a felicidade dos outros. Ao invés do acúmulo de conhecimentos, ensinar-lhe a responsabilidade e a conscientização de seu papel diante da vida; ensiná-lo não a competir mas a partilhar. O mundo já experimentou todas as fórmulas, só ainda não experimentou esta.


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