Se queremos descobrir as coisas elas serão descobertas. Para isso a busca é necessária, porque sem ela é mais difícil achar.
Todos nós temos um código de curiosidade e devemos
ativá-lo.
As maiores dúvidas estão sempre no campo do desconhecido acerca do nosso destino e do que nos aguarda após a vivência terrena.
São muitos os que não desejam buscar respostas, porque temem que luzes novas se acendam e venham contrariar crenças arraigadas – que lhes foram passadas desde tenra idade – e isso as inquieta.
Descobrir respostas é descobrir a nós próprios, e se estacionamos ou andamos muito devagar nos retardamos no caminho.
Evoluir é uma contingência de todos os seres e coisas. Mesmo as pedras vão passando por transformações.
Se não evoluímos no entendimento das verdades que transcendem a vivência neste mundo tridimensional, podemos acabar no fosso das dúvidas e das depressões.
A meditação silenciosa e a abertura para captar o desconhecido – mesmo que os condicionamentos a que fomos submetidos criem diques de resistência – são formas de levantar a tampa do baú onde se encontram preciosas revelações.
Bater à porta significa a busca do saber e isto nos levará à descoberta de que somos poderosos e dominamos esse poder. Porque a fé nada mais é do que a convicção em nossa própria força.
``Tudo posso naquele que me fortalece´´, está escrito. Atente-se que o verbo está na primeira pessoa: tudo posso.
Temos de abandonar a crença equivocada de que somos inferiores e que existimos primordialmente no mundo dos fenômenos.
Porque não somos carnais mas seres espirituais revestidos apenas temporariamente da fisicalidade.
Tanto melhor se permitimos, em nossas buscas, a ajuda dos planos mais altos.
Podemos também ouvir as vozes externas, se elas nos servem, mas encontramos todas as respostas dentro de nós mesmos. Porque em nós reside o discípulo e o mestre.