Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

A PÁTRIA EM CADA UM

05 set 2010 às 22:53

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Nesta Semana da Pátria revejo meus valores e concluo que atribuí importância exagerada àqueles que elegi e que me escandalizam com sua inoperância e seus desmandos. Penitencio-me, porque eles são reflexo de mim mesmo como cidadão.

Mas agora ponho-me de pé e à ordem, porque a pátria não é constituída apenas pelos governantes mas por esta nação inteira de 190 milhões. Eu sou a pátria e então preciso definir o que quero para mim.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Se apenas fico indignado, minha mente se turva e não consigo raciocinar. Mas se me levanto, torno-me existente e visível, posso puxar mais um e aí seremos dois, que puxarão mais dois e seremos quatro, e assim sucessivamente.

Leia mais:

Imagem de destaque

PELO EXERCÍCIO DA BUSCA

Imagem de destaque

NÃO SOMOS DE AGORA

Imagem de destaque

SEM A PREGAÇÃO DE TEMORES

Imagem de destaque

LIBERTANDO-SE DOS GRILHÕES DA CÚRIA


Minha sensação de impotência foi na verdade pouca coragem e baixo grau de decisão. Recuso-me a aceitar que os valores maiores estão perdidos, porque acredito-me possível, com fé convicta no poder que carrego comigo.

Publicidade


Os corruptos e os corruptores são a minha pátria defeituosa. Em parte também contribuí para torná-la assim, por negligência, conformismo e comodidade. O que há de errado se traduz pela erupção de meus descasos com ela.


Tenho perdido tempo demais com lamentações e me apequenei ao fazer grandes aqueles políticos que não eram suficientemente grandes, a ponto de quebrantar minha esperança.

Publicidade


Não quero odiar os governantes, porque isto me cega e assim perco o rumo. Desejo, sim, torná-los melhores, pelos meios de que disponho.


Se busco apenas levar vantagem, se fujo de minha responsabilidade como indivíduo e cidadão, se não cultivo esperanças e ainda aniquilo com as do meu próximo, se desperdiço coisas e alimentos quando tantos necessitam, se cobro juro extorsivo em meu negócio, se exploro meus empregados ou, sendo um deles, maldigo o patrão e meu emprego, se não controlo meus pensamentos, palavras e atos, se apenas penso em competir e nunca em partilhar, se semeio a maledicência e pratico disfarçadamente formas de enganação, então passo a fazer parte da pátria marginal.

Não quero que os governantes me mudem, mas mudo a mim mesmo. Se eu for melhor, eles serão melhores. [email protected]


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo