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Todos são substituíveis (será!?)

21 set 2010 às 19:04

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A formação de uma boa equipe de trabalho sempre foi objeto de interesse das corporações. Equipe competente (quase sempre) significa empresa competitiva e aumenta significativamente a possibilidade de lucro. A busca pelo equilíbrio entre qualidade de vida dos colaboradores e lucratividade das empresas é um assunto constantemente debatido, assim como a valorização dos profissionais. Infelizmente, a realidade operacional muitas vezes, nos mostra um cenário confuso sobre como deve ser a gestão ideal de recursos humanos de nossas empresas.

O processo de recrutamento/contratação para profissionais que estão no mercado versus as necessidades apontadas pelos contratantes, são extremamente rigorosas e algumas vezes, quase impossíveis, exigindo níveis de conhecimento muito elevados, tanto específicos quanto genéricos, experiência, bom relacionamento, formação, titulação... Os itens dessa lista tornam-se mais numerosos a cada dia, exigindo dos candidatos uma preparação demasiadamente intensa, num objetivo claro de selecionar realmente o que há de melhor no mercado.

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Para aqueles que "sobrevivem" ao processo, começa uma delicada tarefa: ser o melhor o tempo todo. Isso nem sempre é possível, afinal somos pessoas e todos os dias, estamos sujeitos a um sem número de variáveis que interferem em nosso desempenho. Por melhor que sejamos, podem ocorrer falhas esporádicas.

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Nesse momento, é que a figura gerencial e a valorização da equipe devem entrar em cena. Infelizmente, parece que existe uma disparidade no processo de recrutamento, porque o gerente muitas vezes não é bem preparado para lidar com a equipe. É quando aparece - "ninguém é insubstituível!!!".

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Claro, não quero generalizar... a idéia é não é essa. O objetivo é alertar para a excessiva preocupação das companhias com os processos de seleção para novos colaboradores e o desconhecimento de atitudes gerenciais que devem ser corrigidas.


A gestão pelo terrorismo de forma alguma combina com nosso momento administrativo. A palavra de ordem é valorização. Da equipe pelo gerente, do gerente pela equipe, da empresa por todos e de todos pela empresa. Mas uma valorização real e clara, num nível profissional, afinal as exigências do processo seletivo existem justamente para isso.

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Valorizar a equipe deve incluir um respeito verdadeiro pelos colegas da empresa, afinal não foram recrutados ao acaso, foram duramente testados e avaliados. Isso tem que significar alguma coisa.


Acredito que o significado seja justamente que todos são INSUBSTITUÍVEIS. Pessoas são únicas em sua essência, em sua natureza. Essa diversidade é justamente o que nos torna especiais, claro que nossas atribuições podem sim, ser realizadas por outros, mas mesmo quando isso acontece, não significa que houve substituição da pessoa no sentido mais literal do termo.

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Por outro lado, não significa que todos podem agir de qualquer forma, afinal bons profissionais são responsáveis e é o que conseguimos após os exaustivos processos seletivos. Resta então à gerência, agir com firmeza sim, pois a responsabilidade das decisões tomadas sempre são dele, mas sempre com uma postura ética e acima de tudo profissional.


Saber reconhecer os talentos nem sempre é fácil. O respeito e o diálogo contribuem de maneira definitiva nessa tarefa, pois julgar não faz parte da postura de um bom profissional. Como vi num email esses dias, talvez o Garrincha não fosse aceito como jogador em função de suas pernas tortas.

Pense!


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