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Mudanças: O difícil processo da tomada de decisão

22 jul 2011 às 21:25

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Faz algum tempo, comentei sobre
"A indiferença da razão administrativa" e em outra oportunidade, comentei sobre "Como sobreviver às mudanças", onde apresento que nossa principal motivação profissional não pode ser apenas o aspecto financeiro, que é importante sim, mas não deve ser o único.

Hoje, pondero sobre como pessoas realmente envolvidas com suas atividades, conseguem lidar com o cenário de constante mudança e adaptação ao qual estamos submetidos todo tempo? Como decidir o que fazer, que caminho seguir sem abandonar a paixão pelas nossas atividades, pessoas, lugares ou empresa?

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Todos nós temos sonhos e desejos (profissionais e pessoais) arraigados de tal forma que mesmo inconscientemente caminhamos no sentido de realizá-los de uma forma ou outra. O ser humano tem a característica de desenvolver laços com os entes que o cercam, criamos cenários, que poderíamos chamar de "zona de conforto", onde planejamos minuciosamente cada passo e verificamos cada meta alcançada e revemos esse planejamento o tempo todo, adequando nosso comportamento ao conjunto de variáveis que se apresentam nesse modelo.

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O grande problema é que em muitos casos, nossos vínculos emocionais ou os profissionais nos colocam em situações onde a tomada de decisões se torna muito difícil, pois é extremamente complicado conseguir conciliar (ou agradar) a todos e de repente nos vemos no meio do tiroteio, procurando maneiras de minimizar os efeitos da mudança, ou do processo natural de "evolução", de nossas atitudes em função dos objetivos que cada um tem consigo.

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Nesse momento, manifesta-se a individualidade e é possível entender e compreender como cada pessoa é definida, pois quando a decisão tomada afeta mais do que simplesmente nós mesmos, as atitudes tomadas representam a verdadeira natureza e característica daquele indivíduo.


Nossa sociedade tem moldado o principal tipo de comportamento encontrado nessa situação: "individualismo". Tomar as atitudes pensando apenas em nós mesmos, ignorando ou não medindo as conseqüências dos atos, que criam uma situação muito ruim, tanto no aspecto profissional quanto no pessoal, no meu entendimento, na mesma intensidade, com prejuízos diferentes, mas muito intensos.

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Não pesar adequadamente nossas ações além de gerar problemas aos outros envolvidos no processo de mudança, acaba nos "fechando as portas", pois não podemos esquecer nunca que a ética deve estar sempre presente em todas as ações que são tomadas, afinal é a base do tão falado – e desejado – comportamento profissional.


As ações devem sempre ser planejadas, com o intuito de minimizar ao máximo os efeitos negativos que a mudança venha a trazer naquele momento, principalmente porque nossa paixão exige que isso seja feito, que deixemos nosso legado, que a lembrança e a ausência sejam sentidas sempre no mais positivo aspecto possível, que sejamos lembrados pelos nossos atos enquanto atuantes e não pelo "prejuízo" oriundo de uma ação egoísta ou impensada.


Importante lembrar que o planejamento, deve contemplar uma miríade de razões plausíveis e coerentes. Simplesmente abandonar ou desistir significa que não estávamos à altura do desafio e isso é muito ruim. A mudança deve ser motivada por um real vislumbre de melhora, de aproximar-se dos nossos objetivos e salvaguardando tudo e todos a nossa volta, da melhor maneira que pudermos.

Pense!


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