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Código Aberto versus Sistema Proprietário: Qual a melhor escolha?

25 set 2002 às 10:59

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Certa vez um amigo me disse: "Se perguntarmos a cinco pessoas uma receita de martini, teremos cinco martinis diferentes..." Claro, cada um acha que está certo e sempre tem razão ao justificar o porque de sua escolha (ou receita). Mas afinal então, qual a receita correta de martini, ou melhor, qual a escolha ideal na informática?

Na polêmica afirmação do Sr.Silvio Laban, na última INFO (Setembro/2002) onde se mostra contrário a utilização de sistema operacional de código aberto, temos um ótimo exemplo do conflito que os CIO’s enfrentam todos os dias ao planejarem suas ações, num segmento que por si só, evolui numa velocidade assustadora, sendo que apenas essa transformação veloz é suficiente para dar muito, muito trabalho em planejamentos e escolhas.

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O código aberto, trouxe, sem dúvida uma alternativa muito valiosa para as corporações, que até então possuíam poucas ou nenhuma alternativa. Por outro lado, essa "novidade" também trás consigo alguns pontos negativos, como qualquer coisa no mercado de informática. A idéia de 100% seguro, 100% amigável, 100% isso ou 100% aquilo, é uma idéia errônea, pois NADA em informática é 100% qualquer coisa. Justamente por isso as empresas tem suas equipes de suporte e os fabricantes seus call-centers. Claro que não significa que a qualidade não exista em informática, muito pelo contrário, mas vem traduzir a preocupação com os "bugs nossos de cada dia".

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Qual a melhor escolha então? A melhor ferramenta é aquela que dominamos, a que consegue proporcionar o que a corporação necessita: competitividade, agilidade, segurança e lucratividade, por exemplo.

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É necessário avaliar as ferramentas disponíveis, conhecer o potencial de cada uma delas. Conhecer profundamente nossas próprias rotinas operacionais é imprescindível e acima de tudo assegurar que a empresa não se torne refém de uma tecnologia mal escolhida. A análise deve então ser CUSTOxBENEFÍCIO e não apenas custo de forma genérica, pois aí se esconde a grande armadilha, afinal, código aberto, não significa "grátis"... Num ambiente onde cada vez mais estamos "virtualizando" nossas vidas, a segurança é uma paranóia justificada em todas as organizações e possuir backbones confiáveis é o objetivo de todos. Descobrir as falhas de segurança antes dos indivíduos mal-intencionados é o grande desafio.


O fator segurança é primordial para que a escolha seja acertada, sabemos que quaisquer ambientes, desde que "BEM CONFIGURADOS" trazem um nível satisfatório de confiabilidade, mas também é de nosso conhecimento que as falhas existem e os fabricantes/distribuidores de nossos softwares, seja código aberto ou não, DEVEM assumir uma postura REATIVA quanto a isso, porque o sistema que hoje é seguro, pode não ser amanhã. Como qualquer decisão em informática, nada pode ser inflexível, afinal, buscamos o sucesso de nossas organizações e a informática é um meio e não um fim.


Nada em informática é eterno. Assumir que as falhas existem e trabalhar muito para corrigi-las é a melhor política que qualquer desenvolvedor de solução pode adotar, pois essa atitude é o que pode assegurar a confiabilidade ou não de um sistema. Para as corporações, a briga é benéfica, pois as aplicações estão cada vez mais poderosas e confiáveis.

Enquanto a contenda não tem um vitorioso, vamos nos beneficiar. A vitória caberá aquele que perceber que as empresas precisam de confiabilidade, agilidade, praticidade, baixo custo e acima de tudo que a ferramenta seja intuitiva e de fácil manuseio, afinal se a informática é uma ferramenta, deve trazer soluções e não o contrário.


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