Destaque

Novo filme de Johnny Depp é fracasso nas bilheterias

31 out 2011 às 16:20

A Surpresa nas bilheterias americanas deste fim de semana tem um protagonista: Johnny Depp. Seu novo fime Rum: Diário de um Jornalista Bêbado teve um resultado pífio, arrecadando cerca de US$ 5 milhões nas duas mil salas onde foi exibido. E os números impressionam devido à legião de fãs que ele possui.

Para se ter uma ideia, Piratas do Caribe - O Baú da Morte (2006) arrecadou US$ 1 bilhão, Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas, deste ano, foi pelo mesmo caminho, assim como Alice no País das Maravilhas, de 2010. E até mesmo filmes menos "poderosos" revelam resultados bem acima do atual, como aconteceu com o fraco O Turista, que abriu com US$ 16.5 milhões e fechou (lá) com US$ 67.7 milhões. Até a animação Rango, dublado por ele, abriu melhor (US$ 38.1 milhões).


Dos recentes que fez, já na condição de estrela de Hollywood, O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus pode ser o que mais se aproxima do fracasso atual, já que fez um total de US$ 7.7 milhões na época. Mas existem diferenças, como o fato de ele dividir a cena com outros nomes famosos e, principalmente, o número de salas (cerca de 600) ser bem menor.


Baseado no livro de Hunter S. Thompson, falecido jornalista cuja obra Depp já tinha trabalhado antes (Medo e Delírio), o ator entrou de cabeça no projeto, produzindo-o junto com seu parceiro Graham King (Os Infiltrados) e rodando em Porto Rico com Bruce Robinson (Jennifer 8 - A Próxima Vítima) na direção.


Vale lembrar que tudo foi planejado para que Depp pudesse badalar o lançamento e ele o fez, saindo em turnê de divulgação, conquistando capa da conhecida revista Vanity Fair, visitando universidades etc. Só que nada parece ter surtido efeito e o fracasso bate à porta.

Bob Berney, presidente da FilmDistrict (distribuidora), ressaltou que longa foi bem em Manhattan e Los Angeles e isso mostra que ele tem esse lado mais cult, tornando-se menos atraente para as massas. Em pesquisas nas saídas, 44% da audiência era formada por pessoas acima dos 50 anos e não gostou muito, enquanto os mais jovens, na faixa dos 18 anos (cerca de 2%), disseram ter gostado. A crítica por lá também ficou dividida, com 51% sendo positiva.


Continue lendo