Nos Estados Unidos e na Europa é muito comum projetos arquitetônicos inovadores e contemporâneos para igrejas e templos, mas no Brasil, essa é ainda uma realidade que está começando a se fortalecer, principalmente nas igrejas protestantes.
As catedrais são essencialmente os registros mais fortes da evolução da arquitetura, que mostram desde a Antiguidade, passando pela Idade Média, o Renascimento, a arquitetura Pós-Moderna e que chegará provavelmente na Arquitetura do Futuro. Com o desenvolvimento dos tempos, a chegada de produtos e materiais com design arrojado aliam-se às novas necessidades do ser humano, sustentabilidade e o conforto, ganhando força e influenciando as novas construções religiosas.
Seguindo essa tendência, o arquiteto paranaense Eduardo Petry projetou a Igreja Presbiteriana, em Curitiba, que possui esses elementos que caracterizam a sociedade atual.
Leia mais:
Caixa eleva em até 2 pontos percentuais juros para compra de imóveis
Problemas em imóveis impulsionam ações contra Caixa no Minha Casa, Minha Vida
Minha Casa, Minha Vida supera meta de contratos em 2024, afirma ministro
Três em cada dez residências não têm rede de esgoto
O espaço integrado com a natureza possui em sua estrutura concreto e madeira que ao serem combinados com grandes panos de vidros, trabalhados em vitrais, ganham vivacidade, pois além de trazer cor ao espaço, que é trabalhado com cores naturais, é uma das principais características da arquitetura religiosa.
Segundo Petry, o projeto foi criado pensando em um ambiente leve e majestoso, que pudesse transmitir paz, calma, já que é voltado para cultos. "Procuramos elementos que não sobrepusessem o intuito do local, desta forma, a estrutura é moderna, não remetendo diretamente a antigos templos, exceto pelo uso do mosaíco nos vitrais. As cores são neutras e há integração com a natureza no verde dos jardins e na madeira utilizada para a construção."
Além da estrutura moderna, a diferença também está na ausência de ornamentação, diferente das antigas estruturas que possuíam muitas imagens, ouro, pinturas, entre outros, que caracterizavam a sociedade da época e o poder que a Igreja possuía, diferente dos tempos atuais em que a instituição possui uma imagem mais ligada a religiosidade.