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Nova Palhano em Londrina poderá ter prédios de 35 andares

18 dez 2024 às 10:44

Há 30 anos, o processo de verticalização de Londrina começava a ganhar uma nova configuração, com edifícios despontando no entorno da avenida Madre Leônia Milito. As obras da zona sul marcavam o surgimento de um novo bairro, a Gleba Palhano, que se tornaria um dos endereços mais desejados e uma das localidades com o metro quadrado mais valorizado da cidade.


A proximidade com o Catuaí Shopping Londrina e com um dos principais cartões-postais do município, o Lago Igapó 2, favorecia o crescimento da nova região, que passou a ser a grande aposta das construtoras. Aos poucos, os lançamentos imobiliários de alto padrão foram migrando das ruas Belo Horizonte, Santos e Paranaguá, na região central, para vias até então quase inabitadas e ainda pouco conhecidas pelos londrinenses, como a avenida João Wycliff e as ruas Caracas e Maria Lúcia da Paz.


Hoje, a Gleba Palhano concentra cerca de 150 torres residenciais e comerciais, uma população maior que a de muitos municípios paranaenses, estimada em 43 mil habitantes, e apesar da escassez de terrenos, empreendimentos lançados recentemente indicam que o potencial de expansão do bairro ainda não se esgotou.


43 alqueires


No entanto, perto dali, uma área de 43 alqueires formada por chácaras começa a ser loteada e comercializada entre investidores imobiliários que planejam elevar ainda mais o padrão das construções da zona sul e atrair um público de poder aquisitivo ainda maior. O local, chamado de Nova Palhano, é delimitado ao Norte pela rua Ernâni Lacerda de Athayde, ao Sul pela rodovia Mábio Gonçalves Palhano, a Leste pela rodovia Celso Garcia Cid (PR-445) e a Oeste pela rua Constantino Pialarissi.


Planejada para ser um prolongamento da Gleba Palhano, a Nova Palhano não conta com o charme do Lago Igapó 2, mas promete oferecer aos seus habitantes boa qualidade de vida. Dos 43 alqueires, 20 alqueires foram planejados com um traçado que inclui um boulevard de 55 metros de largura e mais de 700 metros de extensão, amplas calçadas, ciclovias e pistas de caminhada. E é ao redor deste boulevard que deverão se concentrar os imóveis de altíssimo padrão, acima de 150 metros quadrados e preços que poderão chegar aos oito dígitos.


A macro diretriz para os 16 lotes que formam o novo bairro foi elaborada pelo Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina) e a preocupação dos técnicos do órgão municipal foi dar um melhor aproveitamento e distribuição das áreas públicas, assim como do sistema viário. A vantagem de unir todos os lotes em um único projeto, apontou o presidente do instituto, Gilmar Domingues Pereira, é poder subtrair os 12% da área total para destinação aos serviços públicos, conforme preconiza a lei, evitando o efeito “colcha de retalhos” que a dedução dos 12% sobre cada lote, individualmente, provocaria. “Assim, temos um melhor aproveitamento das áreas e também a concentração dos serviços públicos destinados para aquela localidade.”


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