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Área extra e contato com verde valorizam apartamento garden

Ana Luiza Tieghi - Folhapress
17 dez 2021 às 16:21

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- Engin Akyurt/Pexels
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A vontade de ter mais espaço e uma área ao ar livre, que foi estimulada pelo período de isolamento social na pandemia, aumentou a atração das unidades garden nos condomínios, moradia que fica no meio-termo entre apartamento e casa.


Esses imóveis podem se situar no térreo ou no primeiro andar do prédio e são definidos por terem uma área externa similar a um quintal.

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Otavio Zarvos, sócio-fundador da incorporadora Idea!Zarvos, diz que esse tipo de apartamento tem boa liquidez e costuma ser o primeiro a se esgotar nos lançamentos, juntamente com a cobertura.

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É o apartamento que mais se assemelha à experiência de morar em uma casa e tende a ser proporcionalmente mais barato que os andares acima.

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Um dos lançamentos da Idea!Zarvos neste ano, o Floresta, na Vila Ipojuca (zona oeste de São Paulo), tem sete unidades garden. Elas têm 97 ou 173 metros quadrados de área total, sendo 18 ou 54 de quintal, e custam R$ 1 milhão e R$ 1,78 milhão, respectivamente.


Outro lançamento da empresa, o Uri, no Itaim Bibi, na zona oeste da capital paulista, tem dois apartamentos garden, de 107 e 114 metros quadrados, que custam R$ 2,6 milhões e R$ 2,78 milhões.

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A área coberta segue o preço por metro quadrado cobrado pelos andares mais baixos do empreendimento, tradicionalmente mais em conta. A área externa, por sua vez, custa até metade desse valor.


A incorporadora Helbor costuma cobrar de 30% a 40% do valor do metro quadrado coberto na área externa, segundo Roberto Viegas, diretor de assuntos corporativos.

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"Com essa configuração, um apartamento que antes poderia ser menos valorizado por estar no primeiro andar traz a sensação de ser uma casa, agregando maior valor à unidade", afirma a arquiteta Grazzieli Gomes, sócia do escritório Aflalo/Gasperini. A empresa projetou o empreendimento Facces Jardins by Helbor, entregue em novembro, com apartamento garden de 585 metros quadrados.


A Helbor tem um prédio recém-lançado com unidade desse tipo, o Casa Vila Nova by Helbor, na Vila Nova Conceição, zona sul da capital. O apartamento garden terá 229,46 metros quadrados, com preço médio previsto de R$ 5,1 milhões.

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Nem todo projeto comporta esse tipo de unidade. Zarvos explica que, nas regiões com infraestrutura robusta de transporte coletivo, a regra urbanística de São Paulo favorece os prédios altos e com muitas unidades, configuração que não combina com o apartamento garden. Já nas regiões em que há maior restrição de altura e potencial construtivo, é uma boa saída.


Além do porte do empreendimento, outras condições que Zarvos destaca como importantes para a viabilidade do garden é estar em uma rua que não seja barulhenta e movimentada demais -o morador ficará mais próximo do tráfego- e que não tenha prédios vizinhos muito colados, para evitar a perda de privacidade.

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"O garden é uma oportunidade para os novos edifícios. O primeiro andar fica na altura da copa das árvores, e o proprietário tem a possibilidade de usar a laje do pavimento térreo para criar um jardim privativo ou até uma piscina particular", afirma a arquiteta Grazzieli.


A possibilidade de ter uma área verde e uma piscina no imóvel atraiu a diretora de marketing Mara Pezzotti para um apartamento garden na Riviera de São Lourenço, em Bertioga (litoral paulista).

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Ela sempre gostou de casas, mas tinha receio de morar em uma -sua residência principal é um apartamento na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. O garden foi uma boa saída para a casa de veraneio, comprada no início da pandemia, em 2020.


O fato de o apartamento ser térreo foi visto como uma vantagem por ela, já que não precisaria usar o elevador ao voltar da praia. "A gente chega e já tem chuveiro no quintal, não precisa pegar elevador estando molhado, carregando prancha de surfe."


Seu único receio era que caíssem detritos das janelas dos apartamentos superiores. Para verificar se isso seria um problema, ela, seu marido e os dois filhos alugaram o apartamento garden antes de comprar. "É um prédio baixo, de oito andares, vimos que era tranquilo, ninguém joga nada lá para baixo", afirma.


A arquiteta Carina Dal Fabbro fez o projeto para o imóvel, de cerca de 180 m². No espaço externo, foi criada uma área de convivência, com deque de madeira, espreguiçadeiras e piscina. Há também um jardim vertical que delimita a área da unidade, churrasqueira e suporte para pranchas e bicicletas.


Para quem se sentir incomodado com a vista que os apartamentos superiores têm da área do garden, Dal Fabbro recomenda fazer um pergolado de madeira, que ainda protege do sol.


"Temos sentido uma mudança nas pessoas em relação a querer ficar mais em área externa, em contato com o verde. Tem mercado [para o garden] e, particularmente, gosto da proposta", diz.

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