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Violetas: aprenda como cultivar essas pequenas notáveis

31 jul 2013 às 11:31

Pequenas e coloridas, as violetas se adaptam muito bem aos ambientes internos e, se mantidas em condições favoráveis, são capazes de florir o ano todo. O segredo no cultivo dessas flores é a escolha de um local apropriado que forneça bastante luminosidade para a plantinha florescer. Para garantir a saúde e beleza da planta, o ideal é manter os vasinhos próximos às janelas mais luminosas, mas protegidos de qualquer incidência de luz solar direta, que pode queimar suas folhas e flores.

Plantio


A violeta é uma planta fácil de ser cultivada. Ela não necessita ser plantada em vasos grandes, mas este deve ter boca larga para facilitar o crescimento das folhas. É recomendado a troca por um vaso maior após um ano da aquisição da violeta, normalmente vendida em pequenos vasos.


Elas também podem ser plantadas em pequenos recipientes, como potes de vidro, conchas e cascas de coco.


A terra em que estiver plantada não pode ser encharcada. O excesso de umidade provoca o apodrecimento das raízes, que são muito sensíveis. É importante que a terra usada no plantio seja uma mistura de boa qualidade, com boa aeração.


Quando você for escolher o solo para suas violetas, sinta-o. Ele deve ser poroso, quase fofo e nunca pesado ou grudento. E isso porque, quando molhado, um solo grudento seria impermeável ao ar e, assim, as raízes não teriam condições de se desenvolver de maneira satisfatória.


Quase todas as violetas se adaptam bem às misturas de solo tradicionais para plantas de vaso. Ou seja: um terço de terra de jardim, um terço de terra vegetal e um terço de areia. Esta é uma mistura leve e saudável, que reterá a água por tempo suficiente para não prejudicar as raízes.


Existem muitas misturas de solo para cultivar violetas. Uma variação da mistura acima, compõe-se de duas partes de terra vegetal ou turfa, duas partes de terra de jardim e uma parte de vermiculita (mineral formado essencialmente por silicatos hidratados de alumínio e magnésio). A esta combinação, alguns cultivadores adicionam um punhado de areia e lascas de carvão vegetal.


Reprodução


Não interessa que solo você esteja utilizando. É sempre bom que ele seja esterilizado. Aliás, algumas das misturas de solo compradas prontas já vêm assim, mas não custa se certificar.


Ciclo de produção


Violeta é uma planta de clima quente com ciclo de produção de aproximadamente 32 semanas (20 semanas para formação da muda e mais 12 semanas para florescer). As aplicações de adubos são necessários, durante todo o ciclo (exemplos: nitrato de cálcio, uréia e nitrato de potássio, húmus) para garantir novas florações e folhas sempre bonitas.


Transplante de mudas


Quando elas param de dar flores, deve-se transplantá-las para um vaso maior, podendo ser plástico ou cerâmica.


Reprodução


Criação de mudas


Quando for transplantas a planta para um novo vaso, recomenda-se retirar as folhas velhas para replantio em outros vasos. Cria-se uma muda com um simples corte na base do caule e a inserção do mesmo em outro vaso pequeno com terra e substrato. É recomendado deixar em local iluminado, mas sem sol direto. O plantio das matrizes e mudas não deve ser muito profundo, pois isso provoca o apodrecimento da planta.


Enraizamento de muda


O enraizamento da muda pode ser mais rápido se o vaso for coberto com um plástico transparente. Isto preservará a umidade e em pouco tempo a muda começará a produzir uma roseta de folhas.


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Pó de café


Apesar do pó de café não ter nutrientes é um excelente material poroso que serve para drenar a água de regas. Recomenda-se usar areia e pó de café em partes iguais.


Restos de ervas


Restos de qualquer tipo de folhas de ervas só podem ser usados nas violetas após sua decomposição, pois os micro-organismos que promovem a decomposição podem retirar os substratos de alguns elementos essenciais à planta.


Iluminação

Para saber se o lugar é adequado, basta observar a aparência da planta, que é influenciada pela intensidade da luz. Com luminosidade insuficiente o vegetal não floresce e pode produzir folhas com pecíolos (caule das folhas) muito longos. Caso receba luz em excesso pode apresentar aparência atrofiada, produzindo folhas frágeis, com pecíolos mais curtos e folhagem pálida.


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