O simples fato de morar em condomínio, seja vertical ou horizontal, não é suficiente para garantir a segurança contra a violência urbana. Nos primeiros meses deste ano foram registrados vários arrastões em prédios de São Paulo. Especialistas em segurança dizem que isso ocorre porque os criminosos, muitas vezes, preferem assaltar condomínios em condições vulneráveis, que lhes permitem agir sem chamar a atenção de vizinhos e autoridades policiais.
O impacto desse tipo de ação vai além das perdas materiais, podendo implicar em violência direta às vítimas, sejam moradores ou funcionários dos imóveis, que sofrem ameaças físicas e psicológicas e correm risco de morte na mão de bandidos.
Com medo do aumento no número de ocorrências, moradores estão investindo no reforço da segurança. Confira a seguir algumas práticas preventivas fundamentais para minimizar os riscos de arrastões:
● Ter certeza de que portarias, garagens, calçadas, escadas, áreas de serviço, corredores e entradas permaneçam bem iluminados 24 horas por dia, o que ajuda a inibir a ação de bandidos.
● Contar com a consultoria de uma empresa especializada e idônea, capacitada para realizar uma análise dos pontos vulneráveis do condomínio e indicar o sistema de segurança eletrônica a ser instalado. Segundo dados do setor, a cada 100 tentativas de furtos em imóveis com alarmes, 94% fracassam.
● Em condomínios horizontais, além do sistema de segurança do condomínio, é possível instalar um sistema de alarme monitorado 24 horas nas residências.
● A contratação de funcionários e prestadores de serviço fixos e eventuais deve ser criteriosa. É importante solicitar atestado de antecedentes criminais e não abrir mão de referências.
● Investir em treinamento e capacitação de funcionários (sejam do condomínio ou empregados domésticos), bem como no envolvimento dos condôminos. De nada adianta ter um ótimo sistema de segurança se funcionários e moradores não estiverem preparados para lidar com ele e não tiverem orientações sobre atitudes preventivas.
● Promover a blindagem da guarita onde fica o porteiro, que, em caso de ocorrência, será o primeiro a sinalizar a empresa de segurança eletrônica e os moradores que existe uma situação de emergência.
● Ainda em edifícios verticais, instalar sistema de segurança para garantir que as portas do apartamento que dão para o corredor do prédio só se abram com chave ou código de acesso. Realizar manutenção preventiva dos equipamentos de segurança eletrônica. Arrastões são facilitados se eles não estiverem operando corretamente.
● Certificar-se sobre saídas de incêndio – devem estar localizadas no térreo para que se possa deixar o edifício em caso de emergência, evitando também que sirvam de entrada para bandidos.
● Checar se as caixas de correio estão localizadas em áreas bem iluminadas e com travas que previnam contra o roubo ou furto de correspondências. Muitos meliantes utilizam correspondências para coletar dados sobre os moradores e terem acesso facilitado ao interior do condomínio.
● Para o caso de imóveis alugados, buscar sempre referências sobre a reputação do locatário. Este deve estar sempre atento para resolver rapidamente problemas de manutenção, em especial luzes queimadas (sombras proporcionam esconderijos para criminosos).
Fonte: Siemens