Seguindo o tema da Exposição de Arranjos Florais, Flores, Tempo e Ecologia, 35 profissionais assinam 20 espaços, priorizando conceitos, idéias e materiais ecologicamente corretos nos projetos que incluem paisagismo, arquitetura e decoração.
O resultado é a apresentação de uma série de soluções para pequenos, médios e grandes espaços, nos quais mais de 200 empresas apresentam muitas novidades para o mercado nacional, além de formas alternativas de utilização de seus produtos.
A mostra da edição 2008 da Expoflora está aberta em Holambra até o dia 21 de setembro.
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Jardim Inglês - Criação dos arquitetos e urbanistas Silvia Camilo, Mariana Santana Leoni Vieira Andrew Martins, Cassilda Pessoa, Artur Nogueira, e Flávia Cristina de Faveri. A inovação do conceito de um jardim inglês transformou as características sóbrias em uma linguagem de preservação dos elementos naturais que são encontrados no mobiliário, nos pisos e nas pinturas. Na praça, elementos londrinos, como a cabine telefônica, fotos dos Beatles e mobiliário em madeira levam o público a uma viagem imaginária e o convidam à interação no pub. A área externa, com várias topiarias de buchinhos, eugenias e tuias bolas, remete à simetria do estilo inglês. Nas floreiras, amor-perfeito e petúnias.
Terraço Italiano - A engenheira agrônoma e paisagista Rosana Negreiros e a arquiteta e paisagista Tânia Cristina Pirola buscaram inspiração nas pequenas vilas do interior da Itália. O estilo aparece nas colunas e arcos, nas fontes de pedra, nos vasos e potes de barro terracota, nos móveis de ferro e madeira e nos caminhos de pedra. A proposta é de um terraço inserido em meio a um jardim bucólico. A vegetação explora o desenho formal com espécies ornamentais em forma de topiaria. Comuns nos jardins da Toscana, não poderiam faltar o gerânio, o cipreste italiano e as plantas frutíferas.
De alma lavada - O projeto da designer de interiores Aline Cobra Cornette e da arquiteta paisagista Maria Cristina Oliveira Araújo retomou a origem do spa totalmente ligado à saúde por meio da água. A proposta é consolidar ainda mais a visão de que os jardins têm potencial restaurador, nos quais o homem interage com a vida colorida e ativa de seu paisagismo. A dimensão terapêutica de uma área paisagisticamente tratada não está só no contemplar, mas, também, no interagir. Dessa forma, foram escolhidas plantas medicinais, como alecrim, hortelã, orégano e erva cidreira, e aromáticas como lavanda que pode ser usada em chás e temperos. Outras plantas como jabuticabeira e palmeiras recriam um ambiente natural.
Recanto do bem-estar - O engenheiro agrônomo e paisagista Leonardo Bergallo Snizek e o paisagista Tiago Alonso Mogentale mostram aqui como são atendidos os anseios dos clientes em escritórios de paisagismo, com destaque para os projetos que implicam em simplicidade, funcionalidade e que sejam de fácil execução. No espaço foram construídos um quiosque e decks de madeira. Vasos produzidos em alta temperatura de queima e luminárias na decoração. Na vegetação, destaques para Beaucarnea guatemalensis, agave palito e butiá.
Jardim Japonês - Mara Silvia Favaro, designer de interiores e paisagista; Luciano Simões, paisagista, e Paulo Afonso Favaro criaram um espaço inspirado nos jardins japoneses que nunca perderam a essência, mesmo sofrendo transformações ao longo do tempo. Os materiais e as plantas são os que mais se assemelham à composição de um jardim japonês: o torii, as carpas, o lago, o ofurô de fibra revestido com madeira, lanternas, tatamis, biombos, almofadas e mesa. Entre as plantas, pinheiros, azaléias, mini-ixórias, kaizucas, buxos, bambu mossô, podocarpus e nandinas. Além da cerejeira, árvore-símbolo do Japão, alguns bonsais.