Gerar energia sustentável é uma das maiores preocupações dos países na atualidade. Usinas nucleares, hidrelétricas e termelétricas são opções que causam um impacto ambiental muito grande, portanto o mais interessante é pensar em uma maneira menos agressiva para o planeta.
A energia eólica, que são os cata-ventos gigantes, comumente usados nos Estados Unidos, são uma opção, mas em breve uma outra forma sustentável pode substituí-la. Trata-se de uma espécie de grama sintética que, se colocada em cima dos telhados, será capaz de conduzir eletricidade através do vento. As placas são pequenas tiras de plástico flexível que possuem nanofios anexados de um lado e uma camada de óxido de índio-estanho (OIE) do outro.
Quando os ventos sopram, os nanofios entram em contato com a superfície de OIE do vizinho. O contato existente permitirá que os elétrons passem de um material para outro, criando assim uma corrente elétrica.
Testada somente em laboratório, com 60 tiras, a tecnologia gerou energia o suficiente para iluminar 60 lâmpadas de LED. Os ventos precisam ser de 21 km/h para que funcione.
Apesar da ideia ser ótima, existem alguns problemas a serem enfrentados. O primeiro deles é que a energia precisa ser estocada de alguma forma para que o sistema funcione com sucesso, já que não podemos controlar os fenômenos naturais. O outro problema é o OIE, segundo o pesquisador Fernando Galembeck, da Unicamp, em entrevista para a New Scientist, ele é frágil, custa caro e ainda é tóxico. "O conceito é altamente promissor, mas a sua realização depende da mudança para outros materiais", disse o pesquisador. (Com informações de Super Interessante)