Nosso Condomínio, por Cléia Moura da Silva Thomazini Daneluzzi e Orpheu Thomazini Daneluzzi Os hibiscos, de diversas cores, dão as boas-vindas na forma de um corredor de acesso a um pequeno lago ornamentado com palmeiras Sagu do Imperador. Recobrindo as paredes, painéis de cimento coloridos. A sequência de hibiscos leva até uma cozinha de fazenda, especialmente construída para ser usada comunitariamente. O colorido dos kalanchoes realça o fogão antigo, caldeirões e panelas de ferro, dispostos em móveis rústicos. Destaque para a charmosa ducha italiana, na cor laranja, parte de um verdadeiro oásis, composto por palmeira nolina azul, árvore do dragão e rabo de dragão, que trazem o frescor ideal a um ambiente de convívio. O pergolado foi estrategicamente instalado à frente de palmeiras e construído com troncos de eucalipto rústico e móveis de raízes.
Verde e Cristalino – A magia da transformação , por Nivaldo Dellagostini da Silva e João Eleno de Oliveira Junior O ambiente se destaca pela composição feita com dois lagos com cascatas e pela presença de carpas que colorem a água. A grama preta compõe dois canteiros dividindo o espaço com kaizukas, buxus, seixos e uma iluminação graciosa. Os dois lagos receberam iluminação especial que garantiu à água uma tonalidade quase prateada, tornando o ambiente mágico. Ao lado dos lagos foram criados mosaicos de lajes de pedras com tons amarelos com seixos entre elas de onde o visitante pode apreciar as carpas que parecem brincar na água com o jogo de luzes. Membros do Greenpeace estarão presentes neste ambiente, no primeiro final de semana do evento, para coletar assinaturas pelo Desmatamento Zero na Amazônia.
Home office sustentável, por Carol Costa e Mayra Guarnieri As soluções criativas e sustentáveis driblam os problemas típicos de um ambiente de trabalho: a presença de ar condicionado, dificuldade de manutenção periódica, necessidade de economia de recursos e baixa luminosidade natural. Sobre o piso de restos de pneus reciclados, o mobiliário de escritório é simples e discreto para que a atenção recaia para as placas verdes na parede e para o aparador que suporta os dezenas terrários de vários tamanhos plantados com suculentas e micro-orquídeas mantendo-as úmidas por muitas semanas.Um agradável deck oferece a possibilidade de uma pausa no dia a dia corrido sob o pergolado coberto por orquídeas. Em frente, do outro lado do passeio, foi criado um espaço educativo destinado para as palestras que ocorrerão durante os dias de funcionamento da Expoflora. Destaque para os 40m² de parede de samambaias.
Quintal funcional, por Isabella Notaro A manutenção deste pequeno quintal torna-se muito simples com a rega programada, deixando as plantas sempre saudáveis. Neste caso, a profissional uniu o sistema de rega de todas as plantas do jardim com a manutenção e funcionamento da fonte, proporcionando racionamento no uso da água. Já o paisagismo foi pensado de modo a proporcionar praticidade à rotina corrida das famílias modernas com a escolha de plantas e flores que possuam manutenção simples, exigindo de adubo apenas duas vezes ao ano, apesar da rega constante. É o caso do muro verde junto ao lago organizando-se de maneira harmônica com suas plantas pendentes de crescimento rápido.
Jardim Africano, por Marisa Trippia, Glauco Pansiete Zia e Antônio Bueno da Silva. A arte e o paisagismo são integrados para destacar os aspectos selvagens através da leveza das obras contemporâneas, como a pintura e escultura, mesclando rusticidade e requinte numa grande savana. A natureza como provedora da vida aparece nos materiais reutilizados e integrados ao paisagismo, como a canoa feita de tronco de árvore, mesclando o marrom café e o amarelo, e nos animais de lata que integram a decoração, como o chimpanzé e o jacaré que protege o ambiente na beira do rio. Os mandacarus ladeiam as dunas de areia na forma de ondas, esculpidas pelo vento.
Refúgio da família, por Marcelle Gobetti Hergert. Em um espaço criado com materiais simples e reaproveitados as plantas e flores parecem responder com encantamento e beleza. Com baixo custo e a utilização de espécies de fácil manutenção, este é um ambiente para a família. O pergolado começa a ser escalado por sapatinhos de judia em tons amarelo e marrom, com as inflorescências. Atrás dele, palmeiras ciaforte trazem elegância e imponência ao jardim. A estrutura é em eucalipto e o piso e os móveis construídos com pallets, convidam o visitante para um pequeno repouso em dias quentes. O tapete de grama permite que a água escoe para o lençol freático e nos leva até o muro onde ervas e verduras estão plantadas em caixotes de frutas.
Paraíso das Águas, por Cileni Maria da Silva Alves, Caroline Batista Arantes e Paula Rejane de Amor.Trata-se de um ambiente de meditação. Dividido em três partes, o projeto contempla espécies que necessitam de pouca manutenção e que tenham relação com a cura e a terapia. O paisagismo destaca bambus mossô, dracenas e bonsais como elementos essenciais para momentos de reflexão. Antigos bancos de praça, em cimento e madeira, convidam o visitante a recarregar as energias e a relaxar neste jardim colorido por azaleias e hortências, arrematado com podocarpos e kaizukas. No meio do ambiente, um espaço ocupado por plantas nobres, como a dracena e o cipreste italiano, cultivadas em vasos chineses. Cascas de pinos e pedriscos forram o piso. Uma outra fonte, feita em madeira, produz sonoridade para a atração dos pássaros e traz paz e harmonia ao ambiente.
Magia das Águas, por Cintia Rua e Natália Salcedo Do pergolado de ferro sobre as floreiras saem jatos d’água que caem em um espelho, Dali, a água é novamente bombeada com precisão para retomar a queda. O movimento contínuo oferece frescor e conforto ao ambiente. O projeto pretende mostrar como é possível aproveitar ideias de arquitetura, decoração e paisagismo para construir uma extensão da casa com criatividade. Bromélias, kalanchoes e orquídeas enfeitam o jardim que possui, também, uma sala de estar com sofá e poltronas em fibra sintética. Samambaias e orquídeas parecem brotar da parede que ganhou um charmoso painel vertical feitos com tubos PVC. A curiosidade está na iluminação, feita através de um braço do pergolado.
Água, projeto de viver, por Daniel Cruz e Luciana Tavares Dois jardins, transformados em um só. Inspirados pelo poema "Paisagem: como se faz", de Carlos Drummond de Andrade, que retrata a compreensão da paisagem, os profissionais trazem a proposta de integrar, de forma harmônica, aspectos estéticos e ecológicos. Entre as sugestões estão o reuso da água proveniente da captação pluvial, armazenada em cisternas sob o jardim e os pisos drenantes que auxiliam na manutenção dos recursos hídricos. Aproximadamente 30 bicas de água se incumbem de dar a merecida sonoridade a este ambiente. O piso drenante, feito com granilhas (restos de pedra) recobre, inclusive, os dois espelhos d’água margeados por Bambús-mossô, criando uma alameda que convida os visitantes à contemplação. Sob os galhos, onde foram instaladas luminárias de metal, existe uma estante com plantas que compõe a ambientação aconchegante do espaço.
Paisagens da alma, por Raquel Nopper Alves. O jardim é personalizado, como extensão da casa para usufruto dos membros de uma família. Ao mesmo tempo, a arquiteta presta uma homenagem ao seu pai, o escritor Rubem Alves, dedicando este jardim a ele pelos seus 80 anos. Numa era onde as famílias estão cada vez mais ocupadas e distantes, cada um com o seu próprio aparelho de TV e tablet, um jardim como espaço de uso comum oferece o convívio e busca resgatar o eixo familiar que vem se perdendo. O balanço instalado em uma estrutura de eucalipto faz alusão a uma crônica do escritor, que diz: o "Balançar é o melhor remédio para depressão. Bancos rodeiam uma frondosa jaboticabeira que divide o espaço com palmeiras carpentaria e fênix e com pleomeles plantados nas extremidades. Um pergolado com ripas de eucalipto oferece sombreamento imediato e acomoda um estar com namoradeira e poltronas para o descanso.
Água & Vida, por Paulo Yugo Kai, Rogério Luiz de Oliveira e Raphael Conti Oliveira. A natureza traz harmonia para os ambientes, tanto internos como externos. Bromélias dos mais diversos formatos e cores margeiam um maravilhoso lago construído com dois tipos de pedras: crosta de mármore e esculturas. Destaque para a utilização do método de impermeabilização do lago com manta de polietileno de alta densidade. Esse método apresenta excelente custo beneficio pela rapidez na montagem e dispensa de qualquer tipo de alvenaria. As plantas tropicais de excelente efeito paisagístico permitem a composição de um ambiente deslumbrante. Além das bromélias, as pleomeles, palmeiras raphis, clusias, podocarpus makki, avencas, murtas, samambaias de folhas largas e dracenas. As selecionadas carpas Koi, muito coloridas, complementam e desfrutam deste ambiente.
Show Room Consciente, por Jaíce Di Prospero Blasques e Marina Arakaki O ambiente reflete o equilíbrio entre a satisfação das necessidades pessoais e o impacto do seu consumo no meio ambiente. Por isso os temperos a serem utilizados na casa, como o alecrim e a hortelã, são plantados em canos de PVC com 30 cm de diâmetro e pintados de vermelho, com alturas variadas entre 1,50m a 2,30m de altura, adaptados para receber os vasinhos; ou, em vasos plantados no chão intercalados com piso cimentício como se fizessem parte de um tabuleiro de xadrez. As fitas de sinalização vermelhas na parede foram usadas para atrair a atenção. Os pisos drenantes fazem pilhas esculturais no espelho d´água, contribuindo para a permeabilidade do solo. O aspecto retorcido dos troncos e galhos é de uma beleza singular e torna o paisagismo mais decorativo. No jardim vertical, plantas pendentes capazes de produzir efeito rápido, como as samambaias.
O mundo mágico das lendas encantadas, por Mauro Contesini. Um jardim mágico habitado por sapos, duendes, fadas e bruxas é o lugar perfeito para as crianças brincarem, lerem e, até mesmo, descansarem. Este mundo de fantasia pode ser conferido não apenas pelos pequeninos, mas por pessoas de todas as idades. As histórias que permeiam a infância, bem como as lendas e costumes, estão presentes neste sedutor e agradável jardim, ambientado com pufs coloridos em forma de gota, pequenas coleções de lírios da linha Brasil e repleto do trevo de 4 folhas.
Trecos e cacarecos, por Paulo T. Van den Broek e Maristela Monfardini Van den Broek. Os materiais descartados devidamente ornamentados com flores e plantas resultaram em objetos funcionais. Em dois ambientes, um em frente ao outro, materiais de demolição de antigas residências e descarte do próprio paisagismo foram as principais matérias-primas utilizadas neste ambiente. Com criatividade e habilidade, pias e banheiras foram transformadas em pequenos lagos enfeitado por dormideiras. Charmosas floreiras feitas com pneus foram fixadas nos muros revestidos por ladrilhos hidráulicos resultantes de demolições. Diversas flores foram plantadas em um antigo sofá que virou objeto de arte. Uma cama feita com madeira de demolição exibe um travesseiro feito com flores de periquito e cobertor de grama.O reaproveitamento da água da chuva é demonstrado por um sistema de bomba que permite a manutenção do jardim, lagos e fontes.
Droge Garage, por Orpheu Thomazini Daneluzzi e Cléia Thomazini A proposta é demonstrar como economizar água na limpeza de veículos. Trata-se de uma garagem na qual a limpeza dos carros e motos é feita a seco. Além do piso e revestimento cimentício de fácil manutenção e limpeza. A ideia é mostrar como as atividades do cotidiano podem e devem estar atreladas as ações de sustentabilidade. Neste espaço, a água em abundância é apenas para ser contemplada em uma cascada de aço inox, com reuso, ornamentada por impatiens, kalanchoes e dioon de sombra, iluminada por luz de led verde. Na entrada duas Oliveiras dão as boas vindas aos visitantes. Além da forração de pedrisco e lascas de cascas de árvores, as rosas do deserto, agaves palito e Xanthorrhoea azul ganham status como elemento decorador. Rabos de raposa e sagu do imperador com um "toque" de impatiens e kalanchoes entre bancos de madeira rústica ornamentam o espaço de contemplação e descanso.