Teoricamente o inverno chega ao brasil no próximo mês, mas é fato que em algumas regiões o frio sequer dá as caras. E, justamente por isso, não temos por aqui os sistemas de aquecimento tão comuns em casas onde o clima frio é mais rigoroso. Aí surge o impasse: ainda que sejam poucos os dias com baixas temperaturas, o que fazer para aquecer a casa com eficiência? Como seria usado por um curto período a cada ano, o ideal seria encontrar um equipamento de baixo custo para enfrentar os dias mais frios.
Pois esta é justamente a proposta do Igloo, um pequeno aquecedor criado pelo estudante Marco Zagaria, da Academia de Belas Artes de Roma. Segundo o jovem, com equipamento é possível aquecer um cômodo com apenas 10 centavos de euro por dia (em torno a 35 centavos de Real).
O Igloo é um sistema de aquecimento inteligente que usa o calor de velas para aquecer o ambiente, e o melhor: sem gastar energia elétrica. O aquecedor funciona concentrando o calor das chamas dentro de uma cúpula de argila, que é irradiado para dentro do ambiente, mesmo após as velas serem apagadas. Igloo explora as características do material, que retém o calor e o libera gradualmente.
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O aquecedor é composto de quatro elementos: a base, a grelha e as duas cúpulas. A base proporciona um espaço para o posicionamento de velas que, uma vez acesas, vão aquecer as cúpulas superiores. Existe uma grelha metálica na base, que serve como suporte para a cúpula, criando um espaço para a entrada do ar em seu interior, necessária para a combustão das velas. Para o bom funcionamento do Egloo bastam apenas quatro velas e cinco horas para aquecer um cômodo de 20 metros quadrados.
Como funciona o Egloo
Uma vez acesas as velas, 5 minutos seriam necessários para atingir a temperatura adequada, mantendo uma elevada quantidade de calor, entre 140° e 180°. Esse calor é, então, transmitido para o revestimento externo (entre 30° e 50° graus). "Depois de apenas 30 minutos, a temperatura do cômodo é maior entre 2 e 3 graus", explica Zagaria. A cúpula fina, posicionada centralmente sobre a base, retém um elevado índice de calor, o qual é então transportado para o reservatório externo. A entrada de ar na abóbada facilita a saída do ar quente, permitindo a troca de calor com o ambiente.
Por enquanto, o produto ainda é um conceito e não pode ser comprado. Marco Zagaria tenta um financiamento no site Indiegogo para pode colocar seu pequeno aquecedor no mercado.
O Egloo é feito a mão, confira nos vídeos abaixo:
(Com informações Green Me)