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Amigos peludos

Cães de pequeno porte têm facilidade para sofrer fraturas; veja como evitar

Redação Bonde
30 jul 2014 às 08:25

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- Reprodução
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Uma das ocorrências ortopédicas nas clínicas e centros veterinários da Pet Center Marginal mais recorrentes são as fraturas envolvendo cães de pequeno porte, principalmente raças toys, após quedas dentro da própria casa. Populares, esses pequeninos podem apresentar problemas depois de um simples pulo do sofá ou da cama.

"Imagine um cão com menos de 3 kg, como um Pinscher, por exemplo, caindo de uma altura de pouco mais do que 60 cm, distância convencional de uma cadeira. Não fica difícil imaginar os problemas de saúde que esse tipo de queda pode provocar?", questiona a veterinária Adriana Valente, especialista em ortopedia da Pet Center Marginal.

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Além do Pinscher, raças como Yorkshire, Chihuahua, Spitz, Lhasa Apso, Shitzu e Maltês são as mais propensas a acidentes por causa de quedas em casa. "Antes esses cães não ficavam tanto tempo dentro de casa; hoje não só fazem parte da família, como também têm grande participação na rotina, e muitas vezes os donos se esquecem de que eles não são racionais, mas movidos pelo instinto e pela curiosidade", pondera.

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Ao caírem, esses pequenos animais podem fraturar principalmente as patas dianteiras. De acordo com a Dra. Adriana, grande parte das quedas são de camas, sofás, mesas e até do colo: "Essas raças toys apresentam alto índice de fraturas de rádio e ulna que são ossos bem finos localizados nas patas dianteiras".

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Além de chorar por causa da dor, o dono pode reconhecer a fratura, pois o animal deixa de andar como antes, passa a mancar, não apoiando mais a pata no chão. "Nesses casos, é importante levar o cão imediatamente ao veterinário para que seja realizado um raio-x. A dor é forte, tão intensa como acontece conosco, quando quebramos um osso", alerta a veterinária.


Embora os tratamentos em ortopedia veterinária tenham evoluído, já que hoje é possível recorrer a uma série de implantes que são fixados ao osso fraturado, a recuperação desse tipo de problema é complexa. "Esse processo irá depender da boa vontade e dedicação do dono, já que o cão não ficará de repouso por livre e espontânea vontade. Costuma ser uma fase em que o animal exige muita atenção, pois deve evitar alguns tipos de atividades dependendo do diagnóstico e tratamento instituído. Após uma cirurgia, por exemplo, em geral, um mês de repouso é o tempo mínimo necessário para que o osso possa consolidar", esclarece.

Para prevenir esse tipo de acidente, a veterinária aconselha o dono a evitar que esses animais frequentem lugares altos desde a fase de filhote. Outra sugestão são escadas, encontradas em pet shops, próprias para isso. Já no caso dos gatos, as telas em apartamentos são indispensáveis.


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