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Dicas para aproveitar

Black Friday parece longe, mas se quer repaginar a casa é hora de se organizar

Redação Bonde com assessoria de imprensa
12 nov 2020 às 14:36

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- iStock
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Estamos em meados do mês de novembro e uma data importante do varejo se aproxima: a Black Friday, que oficialmente acontece no dia 27 de novembro. E a expectativa é alta tanto para os consumidores, que buscam comprar com um preço mais atrativo, aquele bem de consumo sonhado por muitos meses, quanto para o comércio que vê a oportunidade de vender e recuperar as perdas acumuladas em função da pandemia.

Os números projetam otimismo. Segundo estimativas da Ebit/Nielsen, as vendas por meios digitais – modalidade que deve continuar fortalecida em função da necessidade de distanciamento social –, deve crescer 20% na comparação com o mesmo período de 2019.

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Para quem, esse ano, mudou de casa ou realizou alterações, já que nosso lar tornou-se endereço de descanso, trabalho e lazer, a Black Friday pode ser a oportunidade para adquirir aquele eletrodoméstico que ficou faltando, o móvel que deve complementar o ambiente repaginado ou o objeto para dar o toque final na decoração.

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Mas como não cair numa furada para aproveitar os descontos e comprar os itens certos? Os profissionais Cristiane Schiavoni, do escritório Cristiane Schiavoni Arquitetura e Interiores, Luizette Davini e Rogério Castro, à frente do Studio Davini Castro, e os irmãos Camila e Renan Pinotti, da Fibra Arquitetura, trazem as dicas para obter os produtos que valem a pena:

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Primeiros passos
Para o consumidor, não adianta posicionar-se à frente do notebook apenas no dia da Black Friday e sair procurando o que se deseja comprar. "O ideal é iniciar uma reflexão a partir de agora”, afirma a arquiteta Cristiane Schiavoni. "Listar o que se deseja, avaliar as marcas, lojas e iniciar uma busca serão parâmetros para saber se o desconto é real ou apenas um recurso utilizado para nos levar às compras por impulso”, complementa.


E nessa preparação pré-compras, a arquiteta Camila Pinotti destaca outras questões que não podem ser deixadas em segundo plano. No caso de móveis, que podem ser aquela mesa, cama, sofá ou outra peça sonhada, é hora pegar uma trena, papel e lápis para checar as medidas. "Sem essas dimensões e sem ter certeza de que caberá no espaço pretendido, é quase certo que a compra se reverterá em dor de cabeça. Afinal, o que fazer com um sofá que não cabe sala?”, reflete.

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No caso dos eletrodomésticos e eletroeletrônicos, Renan Pinotti abre reflexões valiosas a serem observadas antes de digitar os números do cartão de crédito. No tocante à voltagem, a aquisição não deve ser feita sem verificar se o equipamento está sendo comercializado em 110v ou 220v. "Nessas liquidações, as lojas costumam colocar com um preço atrativo justamente aquele final de estoque, que pode não ser da amperagem aplicada na cidade”, pondera. Além disso, alguns equipamentos de maior capacidade como geladeira, micro-ondas ou até mesmo cafeteiras expressas são disponibilizados com plugues de 20a (amperes), demandando uma adequação nas tomadas.


Materiais de construção
Nem só de bens de consumo se faz uma Black Friday. Com boas pesquisas, o período pode ser benéfico para adquirir produtos para quem está em processo de reforma. "Revestimentos, louças sanitárias, metais para banheiro e cozinha e até mesmo um papel de parede costumam entrar nos preços ‘promocionais’, mas há de se observar a mesma parcimônia para não se prejudicar com a empolgação”, avalia Camila.

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Procure lojas e marcas de confiança
Apesar do marketing se configurar como fascinante, a arquiteta Luizette Davini recomenda precaução para não sair comprando sem pensar no amanhã. "Se essa premissa já deve nos acompanhar desde sempre, imagina agora? Por isso, digo para meus clientes que devemos trabalhar apenas com a nossa disponibilidade financeira e nunca fugir do orçamento que temos”, relata. Verificar a idoneidade do estabelecimento é igualmente primordial para não cair em golpes. "Lojas sem referência e sem o ambiente seguro para a compra online podem nos expor à grandes problemas como não receber o produto e ter nossos dados furtados”, alerta o designer Rogério Castro.


Tanto nas lojas físicas, como no ambiente digital, os consumidores devem desconfiar de preços muito abaixo da média, pois muitas vezes a margem de desconto não será suficiente para cobrir os custos de uma possível manutenção mais adiante. O Procon São Paulo mantém uma lista de sites não confiáveis para compras.

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Afinal, Black Friday vale a pena?
Felizmente, muitas marcas levam a sério o conceito de desconto. Assim, os consumidores poderão adquirir peças de qualidade com um preço que cabe no bolso. Um recurso bem útil é ativar as notificações dos produtos desejados para monitorar os benefícios e comparar as promoções.


Recomendações
Além das dicas listadas acima, vale ainda verificar se o produto não saiu de linha – em caso de problemas, possivelmente a troca não será pela opção inicial –, e logo que chegar verificar a não existência de defeitos. "Eu sempre dou preferência para as compras com cartão de crédito, pois dessa forma temos um prazo maior para testar o produto até o vencimento da fatura. Importante lembrar que o consumidor tem, por lei, um prazo de até sete dias corridos, a partir da data da entrega, para devolver o produto, caso apresente algum problema”, discorre Luizette Davini.

Depois da aquisição acertada, é hora de pensar na entrega. No caso de itens de grande porte, como um sofá ou uma geladeira, o morador precisará organizar a agenda e a logística de entrega junto com o condomínio. "Ser pego de surpresa é terrível”, finaliza Camila Pinotti.


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