A máscara de proteção respiratória se tornou parte do dia a dia de muitas pessoas que não podem praticar o isolamento social ou, por alguma razão, como ir ao supermercado, precisem sair de casa em algum momento. O fato de haver tantos modelos diferentes pode parecer meio confuso, mas suas funções, aplicações e higienização são processos bem simples.
Os tipos de máscara de proteção
De forma bem resumida, segundo a Anvisa, é possível dividir os tipos de máscaras disponíveis em três: máscaras de proteção de uso não profissional, máscaras cirúrgicas e equipamentos de proteção respiratória (os chamados respiradores).
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Máscaras de pano:
As máscaras de proteção de uso não profissional são aquelas produzidas artesanalmente e não certificadas, feitas para proteger boca e nariz das pessoas em espaços públicos. Mesmo não sendo tão efetivas quanto os modelos seguintes, elas são bastante seguras para evitar a propagação de doenças durante o uso comum. As máscaras de pano, funcionam como barreiras tanto para evitar que pessoas contaminadas espalhem vírus para outras, quanto para proteger pessoas saudáveis da infecção.
Elas podem ser manufaturadas com tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, desde que desenhadas e higienizadas corretamente. É importante que a máscara de pano seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz, também que estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.
Essas máscaras são de uso pessoal, não é recomendável compartilhar as máscaras que você usa com outras pessoas e nem vice-versa.
Máscaras de proteção hospitalar:
Máscaras desse tipo são feitas para uso médico-hospitalar. Elas são fabricadas com um não tecido (o chamado TNT, ou Tecido Não Tecido) com grande capacidade de filtragem de microrganismos e na retenção de gotículas. Diferente dos modelos não profissionais, essas máscaras precisam passar por um processo de teste e certificação que garanta sua eficácia, sendo recomendadas apenas para uso em pacientes com infecção respiratória e profissionais da saúde que vão precisar prestar socorro a pacientes e manter menos de 1 metro de distância.
Equipamentos de proteção respiratória:
Os equipamentos de proteção respiratória não só possuem filtro, como também vedam completamente a boca e nariz do usuário. Os modelos são muitos e dependem do tipo de uso ao qual se destinam, tendo tanto opções descartáveis quanto reutilizáveis. Seu uso é recomendado em hospitais para a proteção contra agentes biológicos que se espalham por tosse, espirro e outras formas de expelir aerossóis. Sua principal característica é a presença de um filtro que pode ser removido e trocado, aumentando a vida útil da peça.
Máscara de proteção descartável:
Entre os EPIs, existem também os descartáveis, com vida útil curta e conhecidos pela sigla PFF – Peça Semifacial Filtrante. É uma peça única com o filtro já embutido que não pode ser lavada e reaproveitada, precisando ser descartada após o fim da sua vida útil.
Como higienizar as máscara de proteção lavável:
Para o uso do dia a dia, a maioria das pessoas sem sintomas estará segura o bastante com as máscaras de pano, aquela de uso não profissional. Mas isso, claro, tomando alguns cuidados ao utilizar e, principalmente, na lavagem. As máscaras protetora de tecidos não podem ser usadas por muitas horas seguidas e nem ter seu uso repetido dois dias seguidos sob o risco de contaminação.
A recomendação do Ministério da Saúde é deixar as máscaras de pano de molho em uma solução de água sanitária e água (evitar usar com máscaras pretas ou coloridas) ou sabão e água por cerca de 30 minutos, enxaguando-as e secando em seguida.