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Animais de estimação também sentem frio; saiba como protegê-los no inverno

Redação Bonde
15 jul 2014 às 09:46
- Reprodução
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As temperaturas caem e a incidência das doenças respiratórias aumenta também entre os bichos de estimação. Embora possam ficar gripados todos os meses do ano, é no outono ou inverno que cães e gatos correm mais risco de contrair gripe, segundo a veterinária Karla Pedroso, do Centro Veterinário da Pet Center Marginal. "[As alterações] podem ser causadas por vírus, bactérias e até fungos e levam a crises de tosse semelhante a engasgos, espirros, secreção nasal ou ocular, febre, apatia e falta de apetite", explica.

Além das vacinas anuais específicas para a prevenção de doenças respiratórias, como a "tosse dos canis" e a rinotraqueite (gripe dos gatos), cães e bichanos devem permanecer em locais protegidos do frio, em áreas cobertas. "Também é importante que tenham à disposição casinhas, cobertores, mantas e até as tradicionais roupinhas. Filhotes e cães idosos costumam sentir mais frio que os demais, cabe ao dono checar esses sinas."

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As aves, bem sensíveis ao frio, também requerem proteção. As gaiolas, adverte Karla, devem ser posicionadas em áreas protegidas de corrente de ar, sempre cobertas durante a noite, quando ocorre queda das temperaturas. Os répteis, que não controlam a temperatura do corpo, se estiverem em ambiente gelado e sem abrigo, podem morrer. Assim como peixes em águas frias demais, por isso a importância de acoplar um termostato nos aquários.

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Banhos

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Quem dá banho nos cães e gatos em casa deve tomar cuidado com a friagem. O ideal, alerta a veterinária, seria no pet shop, já que lá a pele e apelagem são secas de forma adequada.


Outro cuidado é na hora de retirar o bichinho do pet em dias frios depois do banho. Para a especialista, como o ambiente é mais quente, poderá causar choque térmico na rua gelada. "Nesses dias, após sair do centro de estética, é bom dar uma volta no pet shop e aguardar cerca de 30 minutos antes de ir para a rua. Ou usar a caixa para levá-los até o carro", aconselha. "Ao passear com os cães em dias frios, opte por horários mais quentes, principalmente pela manhã e ao meio dia", complementa.

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Roupas


Opte por tecidos naturais e estilo que seja confortável aos cães. Nem sempre aquelas mais bonitas, são as melhores. Os movimentos dos bichos têm de ser preservados. Por outro lado, algumas podem causar nós naquelas raças mais peludas. Também vale a pena investir em caminhas e casinhas mais quentes neste época do ano.

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Problemas respiratórios


Quando a umidade do ar está muito baixa, os cães e gatos apresentam sintomas parecidos com os dos humanos, como coceiras nos olhos, boca seca, dificuldade para respirar e desidratação. Nesta época, os hospitais veterinários têm uma alta considerável no atendimento a animais com problemas respiratórios, principalmente filhotes, animais idosos e que já convivem com doenças como asma e pneumonia. "Alguns animais com focinho curto, como o Shi-Tzu, o Pug e os Bulldogs, já têm dificuldade para respirar e acabam tendo o problema agravado. Muitos animais necessitam até de inalação para amenizar os efeitos do ar seco", informa a veterinária Valéria Correa, responsável técnica e gestora clínica do Grupo Pet Center Marginal.

Para evitar que seu animal de estimação tenha problemas por conta do ar seco, é indicado que tenha sempre disponível água potável fresca. Em casos extremos, é recomendável que se coloque panos molhados no ambiente que o animal fica e até mesmo umidificadores de ar. "Com o calor e o ar seco, é preciso também evitar passeios em excesso, principalmente durante o dia, pois não é nada benéfico para o animal", explica Valéria.


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