O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar, em seu discurso na sessão especial da Organização Internacional do Trabalho, as barreiras protecionistas e a incoerência na política fiscal adotada pelos países ricos.
"Na América do Sul vários países pagaram o preço social e político por não terem aceito o receituário neoliberal", disse Lula, repetindo o teor do seu discurso de domingo, em Evian (França), na reunião do G-8, o grupo dos países mais industrializados do mundo, mais a Rússia.
Lula também frisou que o seu governo é marcado pela forte presença de ex-dirigentes sindicais e, por isso, busca impor todas as reivindicações trabalhistas históricas, incluindo o respeito às convenções da OIT.
Ele também abordou o tema da discriminação no trabalho, que será discutido na Conferência da Organização a partir de terça-feira. E citou o programa Brasil Gênero e Raça, que visa dar melhores condições de trabalho aos negros e as mulheres.