O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 46% das intenções de voto na corrida eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 31%, segundo pesquisa Ipec divulgada nesta segunda (12).
No levantamento anterior, realizado há uma semana, o petista tinha 44% (ou seja, oscilou dois pontos para cima, dentro da margem de erro) e o atual mandatário, os mesmos 31%. A diferença entre eles passou de 13 para 15 pontos percentuais.
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Em seguida, aparece o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que oscilou de 8% para 7% em relação à pesquisa anterior, feita nos dias 2 a 4 de setembro. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) se manteve com 4%.
O Ipec ouviu 2.512 brasileiros de 9 a 11 de setembro, em 158 municípios do país, com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. A sondagem foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-01390/2022.
Outros candidatos que pontuaram nesta rodada foram Luiz Felipe d'Avila (Novo) e a senadora Soraya Thronicke (União Brasil), que seguem com 1%.
Os que pretendem votar em branco ou nulo agora somam 6%, e os que não sabem são 4%. Os candidatos Léo Péricles (UP), Constituinte Eymael (DC), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU) não pontuaram.
Questionados sobre quem elegeriam no segundo turno, 53% dos entrevistados indicaram Lula e 36%, Bolsonaro. A diferença entre eles variou de 16 para 17 pontos em relação à última aferição, quando eles tinham 52% e 36%, respectivamente.
Na pesquisa espontânea de primeiro turno, na qual o entrevistado não vê os nomes dos candidatos à Presidência, Lula é o mais lembrado. O petista ampliou de 42% para 44% sua liderança nesse tipo de resposta na última semana, dentro da margem de erro.
Já Bolsonaro manteve os mesmos 30%. Ciro Gomes oscilou de 4% para 5% das menções, Simone Tebet permanece com 2%, e os demais candidatos registraram menos que 1% ou não foram citados.
O Ipec calculou também os votos válidos, excluindo brancos ou nulos -um candidato precisa de 50% deles para vencer em primeiro turno.
Nessa conta, o petista flutuou de 50% para 51%, enquanto o atual mandatário manteve-se em 35%, indicando que segue imprevisível a possibilidade de vitória na primeira votação, considerando a margem de erro do levantamento.