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Lula orienta governo a tratar caso Marielle com sobriedade e a valorizar trabalho da PF

Mônica Bergamo - Folhapress
25 mar 2024 às 10:40

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- Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil
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Lula orientou o governo a tratar do caso Marielle Franco com sobriedade.

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Na opinião que o presidente expressou a ministros, o desfecho do assassinato, anunciado pela Polícia Federal, não é motivo de felicidade.

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Pelo contrário, reforçou o petista. É razão de alívio, mas de tristeza pelo tamanho da tragédia e pela dimensão que ela carrega, já que as investigações confirmam que as razões da morte foram políticas.


Ao mesmo tempo, o presidente afirmou que é necessário valorizar o trabalho da Polícia Federal, que abriu inquérito para investigar o caso em fevereiro do ano passado e conseguiu apontar os supostos mandantes do homicídio em pouco mais de um ano.

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Marielle morreu em 14 de março de 2018, e desde então as investigações se arrastavam, com inúmeras idas e vindas, hoje explicadas pelo envolvimento do então chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, no planejamento do assassinato.


Neste domingo (24), a PF prendeu três suspeitos de mandar assassinar Marielle e o motorista Anderson Gomes, além da tentativa de matar a assessora Fernanda Chaves, em março de 2018. Além disso, cumpriu 12 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

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Os três presos são o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil - RJ), o conselheiro do TCE (Tribunal de Contas da União) do Rio Domingos Brazão, além do delegado Rivaldo Barbosa.


O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou à coluna que a prisão dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco é "uma vitória do estado brasileiro" e pode ser um "ponto de virada" para o combate à criminalidade no Rio de Janeiro e no país.


"O desfecho do caso, nesta etapa de se chegar aos mandantes, mostra que a criminalidade não vai ter vez, que haverá um combate permanente e que ela não prevalecerá", afirma o ministro.


Ele diz que a prisão pode ser um "fio da meada" que está sendo puxado para a solução de outros crimes e para o desmantelamento de organizações criminosas que atuam e se infiltram no Estado.


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Caso Marielle: Delegado preso assumiu chefia da Polícia Civil na véspera do crime
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