Ao assumir por mais quatro anos o cargo de chefe do Executivo de Cambé (Região Metropolitana de Londrina), em 1º de janeiro, o prefeito reeleito Conrado Scheller (PSD) assume também a presidência da Amepar (Associação dos Municípios do Médio Paranapanema).
Scheller foi eleito para substituir Sérgio Onofre da Silva, que acaba de encerrar seu mandato de prefeito de Arapongas, e ficará à frente da entidade no biênio 2025-2026. Para os próximos dois anos, o prefeito de Cambé planeja reestruturar a associação. “No modelo em que se encontra, não conseguimos conhecer os problemas dos municípios e suas prioridades.”
Por reestruturação entende-se reforçar a equipe técnica da Amepar. Quando compara a estrutura da Amepar com outras entidades representativas de municípios, Scheller aponta diferenças que implicam desvantagens. “Todos os prefeitos que passaram antes deram sua contribuição, mas é inegável que precisamos avançar mais para conhecermos as prioridades dos municípios.“
Leia mais:
Dificuldades no Congresso e alta do dólar são marcas do governo Lula
De deportação em massa a Tik Tok, relembre as principais promessas de campanha de Trump
Lula sanciona lei que autoriza criação da estatal aeroespacial Alada
Em sessão extraordinária, vereadores de Maringá aprovam mais 32 cargos comissionados
Entre os técnicos com os quais ele pretende atuar, estão arquitetos, engenheiros e especialistas em tributação.
“A gente vai ter que encontrar um caminho para que a Amepar possa fazer essa análise com os prefeitos, que irão se reunir, debater e diagnosticar os problemas e elencar as suas prioridades. A Amepar, hoje, pelos quadros dela, acaba tendo só um conselho de prefeitos. Precisamos ter uma qualificação técnica ali dentro para que ela possa ajudar a desenrolar os problemas comuns da cidade“, disse Scheller.
Em reunião com todos os 22 prefeitos das cidades que compõem a Amepar, Scheller espera ouvir propostas que apontem a direção para a qual a associação deverá caminhar a partir de 2025.
“As cidades menores têm uma dificuldade maior de desenvolver projetos, elas sofrem mais. Se as prioridades dos prefeitos forem a questão dos projetos, de infraestrutura ou estrutura viária, o planejamento estrutural da cidade, a gente vai ter que desenvolver um caminho, contratando ou terceirizando. Vamos estruturar a Amepar no sentido de que atenda a demanda de cada município“, afirmou.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: