O ex-secretário de Fazenda de Londrina, Ismael Mologni desmentiu envcolvimento no escândalo AMA-Comurb (Autarquia do Meio Ambiente - Companhia Municipal de Urbanização, atual CMTU). Ele prestou depoimento hoje (18-05) na 4a vara Criminal das 15h às 16h, na 4a Vara Criminal.
Mologni é um dos acusados de envolvimento em licitações irregulares e desvios dos cofres públicos que chegam a R$ 1,7 milhões.
O ex-secretário não falou com a imprensa, mas seu advogado, Marco Antônio Lima, negou a participação de seu cliente e afirmou que Mologni não tem conhecimento de licitações irregulares na AMA e na COMURB.
Lima disse que Mologni não tinha controle sobre as licitações. Ele é acusado pelo Ministério Público por ser um dos "cabeças" do esquema de licitações irregulares e desvios de verba.
Durante a gestão passada de Belinati, alvo do MP por corrupção, Mologni e o ex-presidente da Sercomtel Rubens Pavan fizeram um empréstimo no valor de R$ 1 milhão no Banestado. Cada um teria ficado com metade desse dinheiro.
Segundo o advogado de Mologni, Marco Antônio Lima, Mologni fez este empréstimo para iniciar uma sociedade com Pavan, que acabou não se efetivando. Mologni disse que investiu os seus R$ 500 mil em negócios pessoais, na compra de dólares. Pavan disse ao MP que não aplicou o dinheiro em nenhum banco. Os promotores dizem em medida cautelar relacionada a este caso que Pavan disse ``sem corar ao Ministério Público´´ ter ficado com este dinheiro em casa, não se beneficiando dos rendimentos possíveis.
No empréstimo efetuado por Pavan e Mologni, um foi avalista do outro. De acordo com um dos diretores do setor de empréstimos do Banestado, essa transação é "absolutamente ilegal", pois outras pessoas deveriam ser avalistas de cada cliente.
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