O chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Luiz Gushiken, ex-ministro da Secretaria de Comunicação de Governo, informou agora há pouco em depoimento à CPMI dos correios que a Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica (Secom) foi alvo de muitas denúncias infundadas.
Ele disse que o atual governo criou uma conta de publicidade e um comitê único de discussão entre estatais, ministérios e agências de publicidade, que, segundo ele, proporcionou economia de recursos. Como exemplo, Gushiken disse que o governo gastou em veiculação de publicidade, em 2004, R$ 636 milhões. Segundo ele, em 2002, o gasto havia sido de R$ 861 milhões.
Gushiken disse ainda acreditar que após a crise política o país pode sair fortalecido. "Acho que essa crise é profunda, causa tristeza, repúdio, mas tem uma contrapartida positiva porque há enorme possibilidade de purificação das instituições partidárias e dos poderes da República e também do setor privado".
O ex-ministro foi chamado à comissão para esclarecer suas relações com os fundos de pensão. A CPI pediu a quebra dos sigilos bancários de três fundos de pensão especificamente de dados referentes aos investimentos nos bancos BMG e Rural – nos quais o empresário Marcos Valério de Souza tinha conta. Dessas contas, foram feitos saques por parlamentares ou assessores, que estão sendo investigados pela comissão.
Com a quebra dos sigilos, os parlamentares querem verificar se os fundos realizaram algum investimento nesses bancos, o que poderia ser uma forma de recompensa pelos pagamentos feitos por Marcos Valério.
Informações da ABr e Agência Câmara