A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu as ameaças de representantes de partidos da base aliada de rediscutir a relação com o governo Lula, após o pedido feito pelo presidente de voto em Guilherme Boulos (PSOL) no ato das centrais sindicais do Dia do Trabalho.
Leia mais:
Presidente Lula tem liberação médica para viajar de avião
Bolsonarismo encara reveses, mas segue forte com votação expressiva e empurrão de Trump
Londrina não tem lei própria que regulamenta transição de governo
PF mira Carlos Bolsonaro em depoimento de ex-ministro sobre caso Abin paralela
"Nem o presidente Lula, nem o PT têm de abrir mão de apoiar candidatos nas eleições municipais para manter a relação com partidos aliados no Congresso", disse ela à coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
A defesa de Lula irritou partidos de sua base que na cidade de São Paulo apoiarão a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Manifestaram-se nesse sentido representantes de MDB, Solidariedade e União Brasil, por exemplo.
Segundo Gleisi, esse partidos já contam com ministérios e outros espaços de participação no governo. "Errado seria misturar as coisas, como se aliança fosse sinônimo de submissão", declarou.