Trâmite em urgência
O ex-governador do Rio de Janeiro e pré-candidato à presidência da República pelo PMDB, Anthony Garotinho,entra nesta segunda-feira (08) em seu oitavo dia de greve de fome apresentando rejeição gástrica a hidratação por soro.
Segundo o médico de Garotinho,ele já perdeu 5,7 quilos. A greve de fome é feita em protesto às denúncias veiculadas pela imprensa envolvendo seu nome e o da governadora Rosinha Matheus em supostas irregularidades vinculadas à pré-campanha pelo PMDB e à administração estadual.
O boletim médico da tarde de domingo (07) diz o seguinte:
"O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, em seu sétimo dia de greve de fome, mantém-se lúcido, orientado, desidratado (grau leve a moderado), com períodos alternados de prostração, sonolência, dores musculares (mialgia) e cefaléia. Foi suprimida, temporariamente, a reidratação oral, devido à intolerância gástrica. Os níveis de pressão mantêm-se instáveis, com períodos de hipotensão arterial. o aparelho cardiovascular apresenta ritmo cardíaco normal, com ausência de extra-sístoles. Os exames laboratoriais mantêm-se estáveis e com discretas alterações eletrolíticas. O peso ponderal é de 85,3 quilos (seu peso em 30 de abril era de 91 quilos). Já perdeu 5,7 quilos."
Garotinho atribuiu as denúncias a uma estratégia arquitetada pelos bancos, o presidente Lula e integrantes do partido dele para destruí-lo.
Em entrevista coletiva no domingo (30), para anunciar a medida, Garotinho disse que este é o ‘último recurso em defesa da verdade’ e disse que o ‘sacrifício’ só vai terminar quando for ‘instituída uma supervisão internacional no processo político eleitoral brasileiro, assegurando a igualdade de tratamento a todos os candidatos; com acompanhamento de instituições nacionais que tradicionalmente defendem a democracia’.
Outra condição imposta para o fim da greve é ‘que os veículos de comunicação que nos caluniam (Organizações Globo, revista "Veja" e o jornal "Folha de S. Paulo") cedam o mesmo espaço para que a população possa conhecer a verdade dos fatos’.
Fonte: O Dia e Agências