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Disparo de SMS pró-Bolsonaro em massa vira alvo de investigação no PR

Patrícia Campos Mello - Folhapress
24 set 2022 às 21:00
- iStock
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A Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa vai entrar com uma representação urgente no Ministério Público cobrando investigação de denúncias sobre disparos em massa de SMS a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL).


Os disparos ocorreram na manhã deste sábado (24) e saíram de um número de telefone de uma empresa de tecnologia de informação do Governo do Paraná.

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Os disparos foram relatados por diversas pessoas. A mensagem diz: "Vai dar Bolsonaro no primeiro turno! Senão, vamos a rua para protestar! Vamos invadir o congresso e o STF! Presidente Bolsonaro conta com todos nós!!

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Procurado, o governo paranaense diz que o caso está sob investigação. Uma das linhas de apuração é que a origem do disparo em massa possa estar relacionada a um ataque hacker a uma empresa terceirizada.

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"O Governo do Estado do Paraná repudia qualquer tentativa de uso político ou manifestação antidemocrática e determinou à Celepar apuração célere junto a seus parceiros para responsabilização desse fato lamentável. O fato ocorreu a partir de uma empresa terceirizada e ela já foi notificada pela Celepar", afirma o governo Ratinho Júnior, candidato à reeleição e aliado de Bolsonaro.


O número de origem da mensagem é usado, por exemplo, para o envio de informações sobre IPVA e carteira de motorista.

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REAÇÃO 


No Paraná, houve reação e a Federação Brasil da Esperança, que tem como candidato ao governo Roberto Requião (PT), informou que apresentou neste sábado notícia crime contra o governador e candidato à reeleição Ratinho Junior por conta dos disparos em massa de cunho antidemocrático.


A Federação afirmou que solicitou instauração de inquérito policial para averiguar a denúncia de crimes eleitoral e contra a ordem democrática por parte do Estado do Paraná. Também foi encaminhada cópia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que seja avaliada a prática de abuso de poder em favor do candidato Jair Bolsonaro e violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) por uso de dados pessoais de eleitores para benefício eleitoral e a prática de crimes.

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"Usar a máquina pública para promover uma candidatura é crime. A propaganda irregular pró-Bolsonaro, enviada por SMS por um canal oficial do Governo do Estado, é um abuso que deve ser punido urgentemente. A nossa democracia e as regras eleitorais devem ser respeitadas", afirmou o deputado estadual Arilson Chiorato (PT), presidente da Federação Brasil da Esperança do Paraná.  


Para o advogado da Federação, Luiz Peccinin, “os fatos são gravíssimos. Envolvem abuso da máquina, crimes eleitorais e contra a democracia, além do uso ilegal de dados pessoais de eleitores em poder do Estado do Paraná. O governo e o candidato à reeleição devem explicações à sociedade e à justiça eleitoral”.


Procurado, o governo paranaense informou que tanto o Estado quanto a Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná) foram vítimas desse crime. "As mensagens de cunho político enviadas por SMS foram feitas a partir de uma empresa terceirizada, a Algar Telecom, sem qualquer iniciativa e envolvimento da Celepar e do Governo do Estado. Em nenhum momento a Celepar teve ciência, autorizou ou enviou qualquer tipo de mensagem", disse a nota enviada à imprensa. (Com Folha de Londrina)


LEIA NA FOLHA DE LONDRINA A NOTA DA ALGAR TELECOM E MAIS INFORMAÇÕES SOBRE AS INVESTIGAÇÕES. 

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