Política

Dirceu acompanhou julgamento pela TV

06 ago 2012 às 19:54

O ex-ministro José Dirceu assistiu à apresentação de sua defesa, no terceiro dia do julgamento do mensalão, da TV de sua casa, em Vinhedo (SP), ao lado da mulher, Evanise Santos, que usou a internet para publicar mensagens de apoio ao marido.

Enquanto o advogado de Dirceu, José Luis Oliveira Lima, apontava a inocência do cliente e a falta de provas no processo, pela internet Evanise usou o Twitter para uma campanha em defesa do marido. Em menos de duas horas, ela postou 76 mensagens de apoio ao ex-ministro e contra as acusações da Procuradoria Geral da República.


Usando as hashtags #ApoioDirceu e #GolpeNuncaMais, foram divulgadas notícias, comentários e mensagens de apoio ao ex-ministro, apontado como líder do mensalão.


"Dirceu não telefonou, não enviou e-mail, não botou a mão em grana e ainda assim o Gurgel acha que ele é o chefão. E tem quem apoia Gurgel", dizia uma das mensagens republicadas por Evanise. Pelo menos 20 das mensagens foram enviadas por militantes do PT que deflagraram logo cedo a campanha em defesa da inocência de Dirceu.


"Amigos, vamos usar as tags #ApoioDirceu e #GolpeNuncaMais", pediu logo cedo um post da militância do PT. Outro post de apoio, republicado por Evanise, foi o do filho do ex-ministro, Zeca Dirceu.


Não é primeira vez que Dirceu e a mulher usam a internet para comentar o caso. Na sexta-feira, o ex-ministro usou seu blog para dizer que as denúncias do mensalão, em 2005, foram uma tentativa de golpe atribuída aos "EUA, à direita, aos militares e à mídia conservadora".


No mesmo dia, Evanise também usou o Twitter para postar notícias que acusam Dirceu de ser o mentor da quadrilha do mensalão e cobrar provas. "E as provas? Onde estão?", escreveu Evanise. É na "falta de provas consistentes" que se baseia a defesa do ex-ministro.


Retorno

Dirceu volta nesta terça-feira para São Paulo. Desde que começou o julgamento do mensalão, na quinta-feira, ele vem cumprindo o acordo que tem com seu advogado de permanecer calado até a leitura da sentença.


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