A Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa ouviu nesta quarta-feira outro depoimento a respeito do assassinato do deputado Tiago de Amorim Novaes, morto no dia 18 de dezembro do ano passado em Cascavel. O depoente, que teve seu nome mantido em sigilo pelos deputados estaduais, relatou aos membros da comissão uma versão diferente das duas outras que estão sendo investigadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.
A identidade da testemunha e o teor de seu depoimento não foram divulgados pelos deputados. Segundo o presidente da comissão, Ricardo Chab (PMDB), o sigilo foi pedido pelo próprio depoente. "Ele diz estar sendo ameaçado de morte. Se divulgarmos o nome dessa pessoa, poderemos assistir a um crime pelo qual seremos responsabilizados", afirmou Chab.
Segundo o deputado, um dos pontos em comum entre as três versões é o envolvimento de policiais civis corruptos e traficantes no assassinato do deputado. Representantes da Promotoria de Investigações Criminais (PIC) e da Polícia Civil acompanharam o depoimento.
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