Análise
A representação protocolada na Câmara Municipal de Londrina contra a vereadora Sandra Graça (Solidariedade) vai ser discutida e votada em plenário na sessão da próxima terça-feira (27). O processo foi apresentado ao Legislativo em fevereiro. A parlamentar teve até a última semana para se defender.
O suplente de vereador Emerson Petriv (PSC) é o autor da representação. Mais conhecido como Boca Aberta, o denunciante cita no pedido o fato de a vereadora ter sido condenada por improbidade administrativa pela 2.ª Vara de Fazenda Pública de Londrina. Sandra teria mantido um assessor 'fantasma' na Câmara entre abril e dezembro de 2008. O suposto servidor, Salvador Kanehise, também foi condenado em primeira instância. Petriv pede para que a vereadora seja alvo de uma Comissão Processante (CP) no Legislativo.
De acordo com a Mesa Executiva da Câmara, a representação de Petriv será discutida e votada em plenário por que atende aos requisitos legais da Comissão de Ética da Casa. A decisão da Mesa não considerou o mérito do processo.
Sandra Graça nega as acusações. Em defesa apresentada ao Legislativo em abril, a vereadora garante que o assessor trabalhou para ela entre 2005 e 2008 na Câmara e que a confusão teria sido causada por um erro interno do Legislativo, que, conforme ela, não registrou as férias de Kanehise. A parlamentar também lembra que já recorreu da decisão de primeiro grau no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).