Seis procuradores da República encaminharam ontem à Justiça Federal de Brasília uma ação de improbidade administrativa contra a ministra da Assistência e Promoção Social, Benedita da Silva, e duas servidoras do órgão, acusadas de terem cometido irregularidades em três viagens internacionais feitas neste ano.
As três são acusadas pelos integrantes do Ministério Público Federal de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação dos princípios que devem nortear a administração pública.
As investigações começaram depois que Benedita viajou, em setembro, para Buenos Aires, na Argentina, para participar de um evento religioso. Os custos da viagem teria sido pagos com dinheiro dos cofres públicos. Em outubro, ela pagou com um cheque pessoal a quantia de R$ 4.816 por duas passagens de ida e volta (sua e de uma assessora) a Buenos Aires.
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