Os principais aliados do candidato do PDT ao governo do Estado, Alvaro Dias, não acreditam que o apoio do prefeito Cassio Taniguchi (PFL) venha a prejudicar a campanha do pedetista, mesmo com os processos judiciais que tramitam contra a Prefeitura de Curitiba. Cassio é acusado de formar um caixa 2 durante sua campanha à reeleição em 2000, de descumprir determinações judiciais para o pagamento de precatórios e de movimentar dinheiro público com uma empresa-parceira sem observar as regras da Lei de Licitações.
Nesta sexta-feira o vice de Alvaro, Luiz Forte Neto, ressaltou que quem quer vencer uma eleição não recusa apoio. ''Todo apoio é bem vindo, desde que não signifique um compromisso para depois da eleição'', defendeu Forte Neto. Esse mesmo discurso foi usado por Alvaro Dias na noite do dia 6 de outubro, depois da divulgação de que ele iria para o segundo turno. ''Só não aceito lotear o meu governo'', disse Alvaro na época.
Cassio Taniguchi oficializou seu apoio a Alvaro na segunda-feira e teve o senador Osmar Dias (PDT) e o deputado federal Luciano Pizzatto (PFL) como interlocutares das negociações. O prefeito não pretende se licenciar para pedir votos a Alvaro, como fez no primeiro turno, enquanto apoiava Beto Richa, terceiro colocado na disputa pelo Palácio Iguaçu. Mas nos bastidores tem se movimentado bastante. Tudo para evitar que o futuro governador seja Roberto Requião (PMDB), seu arquiinimigo.
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