Vanda Pepiliasco, condenada pela morte da empregada Cleonice Fátima Rosa, à época com 22 anos, em um apartamento no centro de Londrina, foi presa na manhã desta quinta-feira (1º), em Cuiabá (MT). A situação ocorreu em 10 de julho de 1993, na rua Goiás.
No entanto, a artista plástica foi a júri popular em maio de 2015. Na ocasião, o Ministério Público e a defesa recorreram e sua pena foi revisada pelo Tribunal de Justiça. Inicialmente, foi condenada em oito anos e seis meses de prisão a ser cumprida em regime inicial fechado. "Desta decisão tanto a defesa quanto a acusação interpuseram recurso de apelação, tendo o Tribunal de Justiça dado parcial provimento aos apelos, readequando e reduzindo a pena para 08 (oito) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, mantendo o regime inicial fechado", diz o processo. Mas no final de mês de julho, o advogado de Vanda, Walter Bittar, conseguiu um habeas corpus.
De acordo com o promotor responsável pelo caso, Ricardo Alves Domingues, o novo mandado foi expedido devido ao novo entendimento do Supremo Tribunal Federal em relação às prisões de condenados em segunda instância. Vanda vai começar a cumprir a pena em Londrina, mas ainda não há informações de quando ela chega.
Leia mais:
Armas somem do Batalhão do Exército em Cascavel, e inquérito apura envolvimento de militares
Serial killer de Alagoas morava a menos de 1 quilômetro dos locais dos crimes
PF visa militares que planejavam matar Lula e Alckmin antes da posse
Morte de fã de Taylor Swift completa um ano com inquérito sem conclusão
A decisão do STF foi mantida no dia 5 de outubro deste ano. Em fevereiro, o STF revisou a jurisprudência para admitir que o princípio constitucional da presunção de inocência cessa após a confirmação da sentença pela segunda instância.
A reportagem tentou contatar o advogado da artista plástica, Walter Bittar, por telefone, mas sem sucesso.