A PCPR (Polícia Civil do Paraná) orienta a população para não cair no golpe do bilhete premiado e o que fazer caso seja vítima.
Com os sorteios de final de ano, esse tipo de golpe tende a aumentar e a principal dica é desconfiar de promessas de dinheiro fácil e rápido.
Por mais convincente que uma história pareça, fique sempre em alerta quando alguém fizer uma abordagem oferecendo dinheiro, assim como muitas vantagens e ofertas irreais feitas por desconhecidos.
Leia mais:
Suspeito assalta adolescente com autismo, é agredido por populares e acaba preso em Londrina
Carro que levava cigarros contrabandeados se envolve em acidente e polícia apreende carga no Noroeste do Paraná
Operação Antártida que investiga benefícios a presos cumpre mandados em Londrina
Suspeito armado morre em confronto com a Polícia Militar em Londrina
O golpe acontece quando uma vítima é abordada em via pública e o estelionatário se passa por uma pessoa humilde que tem um bilhete premiado em mãos. Em seguida, outros golpistas aparecem e simulam uma ligação para o gerente de um banco que confirma o suposto bilhete como verdadeiro.
O delegado-titular da Delegacia de Estelionato, Emmanoel David, diz que também há casos em que o “bilhete” é substituído por um precatório ou uma herança a receber.
Depois, os golpistas convencem a vítima a transferir valores, entregar cartões e outros itens financeiros para o falso vencedor como garantia para o recebimento do prêmio. A vítima, nesses casos, acredita que irá ficar com parte do prêmio. A prática criminosa acontece geralmente próximo a bancos.
“As vítimas vão até os seus bancos, fazem transferências de valores altos para os estelionatários, tiram dinheiro em espécie e acabam fazendo a entrega para os que posteriormente fogem”, explica o delegado.
Caso se veja vítima do golpe do bilhete premiado, imediatamente registre o Boletim de Ocorrência, que pode ser feito online pelo site da PCPR ou na delegacia mais próxima. O delegado alerta para que a vítima guarde todas as evidências.
“Se fez transferências bancárias, junte todas com correspondentes números de Pix, CPF e e-mail que identifiquem quem foi o beneficiário daquela transferência. É importante também levar elementos que podem ajudar a começar a investigação, como o caminho que fez junto aos estelionatários, para ver se passou por ruas com câmeras, o banco em que entrou, o gerente que o atendeu”, alerta.