Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Lava Jato

Para Moro, político sob suspeita seguir na vida pública é 'inaceitável'

Agência Estado
13 abr 2015 às 09:43

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Em despacho favorável à prisão do ex-deputado André Vargas (sem partido-PR), investigado pela Operação Lava Jato e detido na última sexta-feira, 10, o juiz federal Sérgio Moro disse ser "inaceitável que agentes políticos em relação aos quais existam graves indícios de envolvimento em corrupção e lavagem de dinheiro permaneçam na vida pública sem grandes consequências". Para o magistrado, é necessária "infelizmente a intervenção do Poder Judiciário para poupar a sociedade do risco oferecido pela perpetuação na vida pública do agente político criminoso".

Moro conduz uma investigação que aponta para o envolvimento de pelo menos 52 políticos - entre deputados, senadores, governadores e ex-parlamentares. É o maior contingente de agentes políticos sob suspeita de crimes de corrupção e lavagem em um mesmo escândalo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Cassado em dezembro e fora do PT desde então, Vargas é investigado pela força-tarefa da Lava Jato em quatro frentes que englobam o Ministério da Saúde, a Caixa Econômica Federal e o recebimento indireto de propina do cartel da Petrobras. Ele pode responder em juízo como réu por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Leia mais:

Imagem de destaque
Atropelados após queda

Um morre e outro fica ferido em acidente entre moto e caminhão em Ortigueira

Imagem de destaque
Na Zona Norte

Confronto armado na zona norte de Londrina termina com dois mortos

Imagem de destaque
Mais de 100 quilos da droga

Policiais apreendem mais R$ 7 milhões em pasta base de cocaína no Noroeste do Paraná

Imagem de destaque
Especulação imobiliária

Polícia prende suspeito de matar membros do MST em assentamento


O caso de Vargas, um dos três primeiros políticos presos pela Lava Jato, é para Moro exemplo de como o uso do mandato parlamentar para enriquecimento ilícito deve ser visto como uma traição à confiança da sociedade.

Publicidade


"A gravidade concreta da conduta de André Vargas é ainda mais especial, pois as provas apontam que ele traiu seu mandato parlamentar e a confiança que a sociedade brasileira nele depositou, ao concordar em utilizá-lo para enriquecer ilicitamente", escreveu. "Chegou ele a exercer o cargo de vice-presidente da Câmara dos Deputados e ainda assim, às ocultas, persistiu utilizando seu poder em benefício próprio e em detrimento dos seus eleitores."


Para Moro, a prisão de Vargas era necessária por ver "concreto risco" de que, "mantenha, mesmo com o mandato cassado, influência em órgãos governamentais ou em entidade públicas, com chance de reproduzir esquemas criminosos". A defesa do ex-deputado nega as irregularidades.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo