Polícia

Operação visa tráfico e compra de produtos furtados no centro de Londrina

03 set 2024 às 13:27

Policiais da Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos) e da PM (Polícia Milirar) cumpriram nesta terça-feira (3) sete mandados de busca e apreensão em Londrina durante uma operação para combater o tráfico de drogas, roubos, furtos e comércio de armas que ocorrem no centro de Londrina, principalmente com ações criminosas na Praça da Bandeira, em frente à Catedral Metropolitana.


Entre os alvos estavam pessoas condenados pela Justiça por receptação qualificada, tráfico de drogas e comércio ilegal de arma de fogo. “No entanto, alguns já estavam em liberdade e continuavam praticando crimes, inclusive, foram visualizados por nós durante a investigação receptando celulares produtos de crime (na Praça da Bandeira)”, ressaltou o delegado da Denarc, Adilson José da Silva.


Dois homens acabaram presos em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de calibre permitido. “Será verificado no sistema para saber se é produto de furto ou roubo”, afirmou. “Em um endereço ainda foi encontrado droga. Este homem já havia sido autuado por nós por tráfico na primeira fase da operação, mas estava em liberdade provisória.”


Em outro endereço, onde não houve prisão, foram apreendidos 40 celulares. “Ele (morador) diz que possui uma oficina de conserto (de telefones), mas a investigação demonstra que na verdade ele fazia o serviço de desbloquear e remover contas de celulares vindos do crime”, advertiu.


A “pedra”, que é o local na praça onde costumam ser vendidos vários produtos, é monitorada pelas forças de segurança. “Receptadores ficam ali. As pessoas que têm um objeto procuram esses elementos, oferecem e são recepcionadas. A movimentação é muito grande, vendem telefones diuturnamente com comércio ilegal ali”, pontuou o delegado.


A Polícia Militar deve manter o trabalho ostensivo no lugar. “Nós realizamos abordagens constantes de pessoas naquela região e percebemos que não estava sendo suficiente para deflagrar algum tipo de atividade, porque eles utilizavam de subterfúgios, escondiam aparelhos”, relatou o comandante do 5º Batalhão, tenente-coronel Ricardo Eguedis.


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