A Receita Federal, em ação conjunta com a Polícia Federal e com a Controladoria Geral da União, deflagrou, nesta quarta-feira (5), a Operação Rolo Compressor, com o objetivo de desarticular esquema de corrupção, licitação fraudulenta e desvios de recursos públicos envolvendo funcionários públicos vinculados à superintendência do Dnit/PR (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Paraná). A ação é uma continuação de operação deflagrada em janeiro de 2022.
Números dos mandados de busca da operação:
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18 em Curitiba
6 em Londrina
2 em Rolândia (região metropolitana de Londrina)
6 em Maringá (Noroeste)
1 em Goioerê (Noroeste)
3 em Cascavel (Oeste)
2 em Guarapuava (Sul)
1 em Pato Branco (Sudoeste)
4 em Marechal Cândido Rondon (Oeste)
Segundo a Receita, a investigação mostrou que, entre 2011 e 2022, funcionários públicos do Dnit notaram valores ilícitos de empresas que mantinham contratos com o poder público.
Ainda foram identificadas fraudes em procedimentos licitatórios, celebração de contratos com graves falhas, não execução significativamente lesiva ao erário público e atos de corrupção, especialmente quando da supervisão e fiscalização das execuções das obras contratadas pelo Dnit/PR. Vários atos de lavagem de dinheiro foram praticados para acobertar a movimentação dos recursos ilícitos gerados pelas práticas dos crimes antecedentes.
A ação contou com a participação de aproximadamente 239 policiais federais, 12 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal e servidores da Controladoria Geral da União que cumpriram, ao todo, 54 mandados de Busca e Apreensão. As buscas ocorreram nos Estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo e no Distrito Federal.
As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara Federal de Curitiba, que preveem ainda o sequestro e o bloqueio de bens móveis e imóveis, de veículos de alto valor, além do bloqueio de ativos financeiros dos investigados.
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