Fátima Lo, mãe do lutador de jiu-jitsu Leandro Lo, afirmou que o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, suspeito de matar Lo com um tiro na cabeça durante uma festa no Clube Sírio, em São Paulo, conhecia o lutador.
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"[Leandro Lo]Era um lutador na vida, nos tatames, só trouxe alegria para a gente, era alegria em pessoa, e uma pessoa fez isso com ele, conhece ele. A pessoa já foi para isso, só não sabemos o porquê, porque não tem explicação da forma estúpida que aconteceu. Ele provocou uma confusão para o Leandro reagir e nessa tirou a vida do meu filho", disse Fátima em entrevista à Globo.
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A mãe de Lo também prestou uma homenagem ao filho nas redes sociais. Ela postou um desenho do lutador subindo ao céu.
"Meu herói, lindo da mãe! Você foi um presente de Deus na minha vida. Vou sentir tanta sua falta, tá faltando um pedaço de mim. Te amo eternamente, filho amado. Guardarei as lembranças boas que foram muitas. Você fazia eu me sentir a mãe mais amada do mundo. Muito obrigada pelo seu amor, seu cuidado. Te amo muito, saudade eterna", escreveu.
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O CRIME
Segundo o advogado da família de Leandro Lo, Ivã Siqueira, Velozo foi até a mesa em que o lutador estava com cinco amigos na madrugada de domingo e pegou uma garrafa de cima da mesa.
"As testemunhas relatam que ele chacoalhou a garrafa, fez algumas insinuações, e saiu com a bebida. Foi quando Leandro o imobilizou e o deixou no chão, pegando a garrafa de volta", explicou o advogado.
O lutador teria pedido que o homem fosse embora. "Ele insinuou que iria embora, deu dois passos para trás, sacou uma arma e atirou. Deu um tiro único na cabeça do Leandro", relatou. Na tarde de domingo, a família confirmou a morte cerebral de Lo.
Velozo se apresentou para a corregedoria da Polícia Militar em São Paulo no domingo à noite, prestou depoimento e foi encaminhado ao presídio Romão Gomes para o cumprimento da prisão preventiva.