Familiares de Hugo Fernando Ribeiro confirmaram, na tarde desta sexta-feira (30) que é ele o homem encontrado morto com um tiro na cabeça no final da noite de quinta-feira (29), na Estrada dos Pioneiros, que liga Ibiporã e Londrina. O corpo foi reconhecido no Instituto Médico Legal (IML) de Londrina, onde permanecia sem identificação por ter sido encontrado sem documentos. Até a tarde desta sexta, não havia informações da Polícia Civil sobre a autoria do crime. A polícia investiga o caso.
Hugo era professor de filosofia na rede estadual de ensino. Em 20 de dezembro do ano passado, o professor foi condenado a cinco anos e 10 meses em regime semiaberto por tráfico de drogas.
Na madrugada de 18 de abril de 2017, ele foi preso pela PM (Polícia Militar) na rua Professora Delvina Borges, no Conjunto Colina Verde, nas imediações do Lago Igapó, com porções de maconha, comprimido de ecstasy, cocaína e uma cartela com seis unidades de LSD.
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Na época, a defesa do professor disse que à Folha que "a análise das provas está equivocada e, por isso, irá recorrer da sentença, acreditando que a decisão será reformada pelo Tribunal de Justiça".
Em junho do mesmo ano, a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca na casa dele, na zona sul de Londrina. Ele também foi denunciado por tráfico de drogas na ocasião, mas teve a pena substituída por prestação de serviços comunitários pelo juiz da 3ª Vara Criminal, Juliano Nanuncio, responsável pelo segundo processo.
Segundo reportagem publicada pelo jornal NossoDia em 16 de junho de 2017, o professor também foi investigado por assédio sexual.
A delegada do Nucria Londrina (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente), Lívia Graziela Pini, revelou à reportagem na época que investiga o professor desde fevereiro de 2016.
"Por assédio sexual a adolescentes, que seriam alunas do colégio Hugo Simas. Segundo elas, o professor ainda participava de festas e oferecia drogas aos adolescentes", contou a delegada ao NossoDia.
Ainda de acordo com a delegada do Nucria, o professor foi investigado por outro caso. Hugo também era suspeito de violência doméstica, pois teria agredido a ex-esposa.