A mãe de Jonathan Henrique de Morais, de 15 anos, fez o reconhecimento do corpo nesta quinta-feira pela manhã junto ao Insituto Médico-Legal (IML) de Londrina. A doméstica Cassilda Borba de Morais está morando em São Paulo (SP) e disse que o filho estaria visitando amigos em Londrina.
O adolescente foi morto na noite de nesta quarta-feira, durante uma troca de tiros com a Polícia Militar de Cornélio Procópio. Ele e mais dois homens, ambos já presos, foram perseguidos por supostamente terem participado de um assalto a uma joalheria da cidade.
Cassilda afirmou que o adolescente teria participado do assalto por influência do padrastro, Eudes da Silva, 29 anos. Ele havia conseguido escapar do cerco policial em Cornélio mas foi detido nesta quinta-feira em Londrina, numa casa do Jardim Santa Fé (zona leste).
Segundo o delegado-operacional da 10ª Subdivisão Policial, Márcio Vinícius Amaro, ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma (estava com um revólver 38 com númeração raspada).
Amaro informou que Eudes já respondeu a uma acusação de homicídio mas foi absolvido, cumpriu pena por furto e tráfico de drogas e havia sido liberado em meados de fevereiro deste ano. Eudes negou que tenha participado do assalto. Outro suspeito de envolvimento no crime é Jonas Estevan, 30 anos, que está detido em Cornélio Procópio.
Cassilda, grávida de sete meses, disse que o filho teria ''vindo há alguns dias para Londrina para visitar amigos e para buscar a transferência escolar de uma irmã''. A família morava na cidade, no Jardim João Turquino (zona oeste), até menos de dois meses atrás, quando decidiu se mudar para São Paulo.
Na tentativa de fuga, o trio foi cercado na zona rural de Cornélio Procópio e o adolescente foi morto com pelo menos quatro tiros - três no tórax e um no abdome. Até o final da tarde desta quinta-feira, o local do sepultamento ainda não havia sido definido.