O homem detido suspeito de participar da tentativa de assalto a uma transportadora de valores no domingo (17), em Guarapuava (Centro), foi liberado na noite desta segunda-feira (18). Ele havia sido preso pela PM (Polícia Militar) na própria cidade no final da tarde, mas não foram encontradas evidências para a prisão em flagrante. Ele prestou depoimento à Polícia Civil e as investigações sobre sua participação continuam.
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Primeiro suspeito de ataque em Guarapuava é preso pela polícia do Paraná
Mais de 24 horas depois da noite de tiroteio, que deixou diversas marcas pela cidade, cerca de 260 policiais continuam nos arredores de Guarapuava, principalmente no distrito de Palmeirinha, em busca dos criminosos, além de Turvo e Pitanga, cidades da região. Segundo a polícia, são 30 suspeitos.
As buscas não têm data para acabar e contam com todo o apoio das principais forças especiais do Estado, da Polícia Civil, Militar e Científica, além do apoio federal com a PF (Polícia Federal) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal), encaminhadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Nesta segunda, a Sesp (Secretaria de Estado da Segurança Pública) confirmou que 12 veículos usados pelos bandidos já foram localizados - quatro deles queimados e usados como barreiras pelos criminosos, além de nove armas (entre .50 BMG, 7,62, 5,56 e calibre 12 Combat); uma pistola Glock 9 mm com seletor de rajada; um carregador de AK 47; munições; capacetes e coletes balísticos; balaclavas, facas, celulares e lanternas; placas de veículo frias; e R$ 1,4 mil em espécie.
Dois policiais militares e um morador da cidade ficaram feridos durante a ação, mas não correm risco de morte. Na ocasião, os criminosos atacaram a transportadora de valores e o 16º Batalhão da PM, distantes por cerca de três quilômetros, ao mesmo tempo, numa tentativa de ganhar tempo para o assalto. Segundo a polícia, a tentativa foi frustrada pela reação das forças de segurança, que trabalharam para retirá-los da cidade. Eles também atearam fogos em caminhões em rodovias.