A Justiça Federal do Paraná faz, nesta sexta-feira, o quarto júri popular de toda a sua história. Apesar de ser um fórum especializado para decisões de crime contra a União, o caso em dicussão envolvia, além de formação de quadrilha e falsificação de moeda nacional, tentativa de homicídio, e a lei determina que crimes contra a vida sejam levados a juri popular.
Segundo acusação do Ministério Público Federal (MPF), sete homens estavam envolvidos nos crimes. Wilson Leodoro Evaristo, Bragy Roque de Mello (vulgo "Roque") e José Sebastião do Nascimento Ramos foram julgados nesta quinta-feira. Os outros quatro, Francisco Nascimento Ramos (vulgo "Chico"), João Agostinho Martins (vulgo "J. Agostinho") e João Batista Barreto (vulgo "Alemão") e Miguel do Nascimento Ramos estão foragidos e serão julgados em processo separado.
Os sete são acusados de ter fasificado, ano de 2000, grande volume de cédulas de R$ 10,00, R$ 50,00 e R$ 100,00, cuja distribuição foi feita em Santa Catarina, principalmente na região de Rio Negrinho. Três deles -Wilson, José Sebastião (ambos julgados nesta quinta) e Franscisco- eram acusados de ter tentado matar um de seus companheiros de quadrilha, o Alemão, no dia 2 de novembro de 2000. Wilson é acusado, ainda, de ter apresentado identidade falsa à polícia no momento da prisão.
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