A Autarquia Municipal de Educação realizou, na noite de segunda-feira (10), no Cine Teatro Fênix, a 12ª Escola de Pais de Apucarana (Centro-Norte).
Na ocasião, a pesquisadora do Laboratório de Cultura e Estudos Afro-Brasileiros da UEL (Universidade Estadual de Londrina), Adevanir Aparecida Pinheiro, conversou com o público sobre “A diversidade cultural na primeira infância: a importância das práticas antirracistas no cotidiano familiar e escolar”.
Leia mais:
Londrina teve temperatura média de 29,9°C em 2024, a mais elevada desde 2020
Deslizamentos em Ipatinga deixam pelo menos seis mortos
Ministro do STF dá 30 dias para governo criar regras para emendas em universidades
Apucarana se destaca como maior produtora de crisântemos do Paraná
O tema desta edição foi escolhido por sua relevância para a elaboração do Plano Municipal pela Primeira Infância – PMPI.
“As crianças não nascem racistas, mas aprendem a sê-lo a partir das atitudes, das piadas e dos exemplos que recebem dos adultos. Os meninos e meninas vão reproduzir nas ruas aquilo que aprendem em casa,” afirmou a pesquisadora.
A secretária Marli Fernandes explicou que a educação para as relações étnico-raciais faz parte do currículo da rede municipal de Apucarana.
“Todos os nossos estudantes aprendem sobre a história e a cultura afro-brasileira e indígena. Por meio de parceria com a Secretaria Municipal de Promoção Artística, Cultural e Turística, as turmas de 4º Ano também são contempladas com a apresentação de uma peça teatral embasada na obra O Menino Marrom, do Ziraldo. Mas, de nada adiantará o esforço da educação se o exemplo dado pelas famílias às crianças for diferente. Neste sentido, a fala da Dra. Adevanir nos convida a repensar algumas das nossas atitudes e rever alguns dos nossos posicionamentos,” afirmou.
“O Brasil é um dos países mais miscigenados do mundo. Essa diversidade é resultado da contribuição de vários povos no processo de constituição da nação, como os indígenas, os primeiros colonizadores portugueses, os negros escravizados e os imigrantes japoneses, ucranianos, italianos, alemães, espanhóis, entre outros. Conforme dados do último censo (2022), 45,3% da população se autodeclara parda, 43,5% branca, 10,2% preta, 0,8% indígena e 0,4% amarela. Ensinar as crianças a respeitarem e valorizarem a diversidade cultural é fundamental para construirmos uma sociedade mais justa para todos”, disse o prefeito Junior da Femac.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: