Os trabalhadores da fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR) estão em greve desde a tarde de terça-feira (7). A medida foi tomada durante a negociação para o pagamento de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e o debate sobre o reajuste da categoria.
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Os funcionários da Horse, empresa que fabrica motores e funciona dentro da Renault, também entraram em greve pelo mesmo motivo.
Segundo o SMC (Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba), a fábrica da Renault tem cerca de 5.000 funcionários, divididos em dois turnos. No local são produzidos os modelos Oroch, Master, Kardian SUV, Kwid e Duster, com fabricação diária de 800 veículos.
O SMC informou que defende uma definição no valor que será pago de PLR e que a montadora pague um reajuste que reponha a inflação, acrescido de um aumento real.
De acordo com o sindicato, a Renault ofereceu pagar a PLR em duas parcelas, sendo a primeira de R$ 18 mil até 10 de maio e a segunda teria um valor a ser discutido entre as partes.
"A proposta da Renault que foi rejeitada não contempla as expectativas dos trabalhadores que ainda estão se recuperando das perdas salariais dos acordos anteriores", afirma o presidente do SMC, Sérgio Bubka.
Em nota, a Renault disse ter sido surpreendida com a decisão. "Recebemos esta informação com surpresa, visto que as negociações para a renovação do PPR e acordo coletivo de trabalho estavam em andamento, e não foi respeitado o prazo legal para aviso de greve. A Renault do Brasil permanece aberta para dialogar".