Investimento de R$ 7,6 milhões
O projeto de lei do deputado estadual Valdir Rossoni (PTB), que autoriza a construção da Usina Termelétrica da Conversora de Fertilizante e Energia Elétrica do Paraná (Cofepar) em Araucária (Região Metropolitana de Curitiba), é polêmico entre os parlamentares de situação e oposição. Baseados num relatório apresentado pelo Fórum Contra a Poluição de Araucária, que congrega cerca de 20 entidades ambientalistas, os deputados da Comissão do Meio Ambiente querem analisar o projeto. "É muito estranho que a proposta esteja tramitando em regime de urgência, sem passar pela nossa comissão, já que a construção de uma termelétrica deve necessariamente ter a análise dos impactos ambientais", argumentou o deputado estadual Algaci Tulio (PTB).
A Comissão do Meio Ambiente recebeu um laudo técnico do professor Osvaldo Sevá Filho, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), dizendo que Araucária possui clima e relevo impróprios para a construção de uma usina termelétrica à base de óleo combustível. Junto com o laudo, foram anexadas mais de 30 mil assinaturas de moradores do município. "Araucária não suporta mais uma fonte de poluentes na atmosfera", disse a ambientalista Lídia Lucascki, presidente da Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária e integrante da Comissão Estadual do Meio Ambiente.
O deputado Valdir Rossoni justificou que o projeto "é de vital importância para o desenvolvimento de Araucária e para o projeto do governo federal de geração de fontes de energia elétrica". De acordo com ele, a Usina Conversora usará como insumo o óleo combustível, transformando a energia química em elétrica e vapor de alta pressão. A previsão é de produção de 5,3 milhões de megawatts/hora por ano de energia elétrica, para uma potência nominal de 653 MW, além de 2 mil toneladas por hora de vapor e 99 mil toneladas por ano de fertilizantes.
O local escolhido para a construção da usina é um terreno da área industrial da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), com investimentos estimados em US$ 600 milhões. A previsão é colocar a usina em operação até o fim de 2003, criando 90 empregos diretos e mais 500 indiretos na fase de operação.
O projeto foi aprovado em primeira discussão na Assembléia Legislativa e ontem recebeu diversas emendas da bancada da oposição e do próprio deputado Rossoni. Todas versam sobre a construção da unidade mediante realização de estudo de impacto ambiental, discussão com a comunidade em audiências públicas e concessão de licença prévia fornecida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). A segunda votação será segunda-feira, quando o projeto será encaminhado para a Comissão de Meio Ambiente.
A Comissão do Meio Ambiente recebeu um laudo técnico do professor Osvaldo Sevá Filho, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), dizendo que Araucária possui clima e relevo impróprios para a construção de uma usina termelétrica à base de óleo combustível. Junto com o laudo, foram anexadas mais de 30 mil assinaturas de moradores do município. "Araucária não suporta mais uma fonte de poluentes na atmosfera", disse a ambientalista Lídia Lucascki, presidente da Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária e integrante da Comissão Estadual do Meio Ambiente.
O deputado Valdir Rossoni justificou que o projeto "é de vital importância para o desenvolvimento de Araucária e para o projeto do governo federal de geração de fontes de energia elétrica". De acordo com ele, a Usina Conversora usará como insumo o óleo combustível, transformando a energia química em elétrica e vapor de alta pressão. A previsão é de produção de 5,3 milhões de megawatts/hora por ano de energia elétrica, para uma potência nominal de 653 MW, além de 2 mil toneladas por hora de vapor e 99 mil toneladas por ano de fertilizantes.
O local escolhido para a construção da usina é um terreno da área industrial da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), com investimentos estimados em US$ 600 milhões. A previsão é colocar a usina em operação até o fim de 2003, criando 90 empregos diretos e mais 500 indiretos na fase de operação.
O projeto foi aprovado em primeira discussão na Assembléia Legislativa e ontem recebeu diversas emendas da bancada da oposição e do próprio deputado Rossoni. Todas versam sobre a construção da unidade mediante realização de estudo de impacto ambiental, discussão com a comunidade em audiências públicas e concessão de licença prévia fornecida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). A segunda votação será segunda-feira, quando o projeto será encaminhado para a Comissão de Meio Ambiente.