Os dois tiros que acertaram o sargento do Exército Antônio José de Oliveira Coelho, na última quinta-feira, podem ser da arma do soldado da Polícia Militar (PM), Ricardo Zucom, que fazia a guarda do Juizado de Pequenas Causas naquele dia. Zucom prestou depoimento pela manhã, no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), afirmando que deu um tiro no meio da confusão, mas que não sabe se esse tiro acertou o sargento.
O sargento foi ferido com dois tiros nas costas quando tentava conter o vigilante desempregado Pedro Graciano da Silva, que havia ferido três pessoas e que acabou fazendo outras três de reféns. Em seu depoimento, na última terça-feira, ficou claro que os tiros que o acertaram não vieram da arma de Graciano, como dito em um primeiro momento.
De acordo com o soldado da PM que fazia a guarda, sua principal preocupação era retirar e proteger as pessoas que se encontravam no local, além de preservar a sua própria vida pois, segundo ele, o atirador tinha a arma - calibre 32 - apontada para sua direção.
"A arma usada pelo PM - um revólver calibre 38 - foi encaminhada para laudo pericial no Instituto de Criminalística", declarou o delegado do Cope Vinícius Augustos de Carvalho. Ainda segundo ele, somente na semana que vem, depois do resultado do laudo, poderá se ter certeza da procedência dos disparos.