Paraná

Sociedade Protetora dos Animais agoniza com superlotação

14 jan 2003 às 09:04

O número de cachorros e gatos abandonados nas ruas aumenta consideravelmente nas férias. São animais de pessoas que vão viajar e, sem local para deixar seus bichos, optam por simplesmente abandoná-los. Todo ano esta história se repete.

Como consequência, em todas as férias também a Sociedade Protetora dos Animais (SPA), em Curitiba, tem sua população praticamente dobrada. ''As pessoas jogam os animais por cima do muro, amarram na árvore em frente da Sociedade, é uma judiação'', diz Sula Galleano Brackmann, que atua como voluntária.


Com capacidade para no máximo 200 animais, a Sociedade está abrigando, hoje, entre 800 a 900 cães. O problema, segundo Sula, é que a entidade não tem recursos. ''Nós precisamos de tudo, desde um espaço novo até ração, medicamentos, material de construção'', diz. Segundo ela, só o aluguel do imóvel custa R$ 1,5 mil à entidade. A sede funciona há mais de 30 anos no mesmo local, mas os vizinhos nunca concordaram a situação.


Há um mês, a SPA iniciou campanha para arrecadar recursos. Por enquanto, conseguiu R$ 617,00 usados para a construção de casinhas para os bichos. A intenção agora é reformar a ''maternidade'', que está com o teto quebrado, ''molhando os filhotinhos''. Quem quiser fazer doações pode entrar em contato com a própria Sula, pelo telefone (41) 254-3244.

Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta terça-feira.


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