A Polícia Civil de Maringá vai pedir a quebra de sigilo bancário do sargento da Polícia Militar André Ruberval Rufanti, acusado de manter casas de massagem que funcionavam como ponto de prostituição em bairros residenciais da cidade. Em operação realizada esta semana, a polícia fechou oito casas e identificou o sargento e a companheira dele, Marilda Vicenzia de Souza, como proprietários de duas casas.
Segundo o delegado-adjunto da 9ª Subdivisão Policial de Maringá (9ª SDP), Nilson Rodrigues da Silva, a polícia também vai juntar no inquérito depoimentos de vizinhos das casas. Silva afirmou que a análise do movimento financeiro deve fornecer provas mais concretas do crime de rufianismo - ato de pessoa que tira proveito da prostituição alheia - atribuído ao sargento.
Para o delegado, as provas são importantes para evitar que o sargento tente atribuir somente à companheira dele a propriedade das casas de massagem. Rufanti deveria depor hoje (12/07), mas a polícia espera a presença dele nesta sexta-feira na 9ª SDP.
* Leia mais em reportagem de Marta Medeiros na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira